Santo Tirso
10 milhões para ampliação da rede de saneamento (c/video)
A Câmara Municipal de Santo Tirso vai investir “quase dez milhões de euros” na ampliação da rede pública de saneamento. O anúncio foi feito pelo presidente Joaquim Couto, durante uma visita à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Água Longa, a 16 de março.
O Município de Santo Tirso, em parceria com a Águas do Norte, candidatou a fundos europeus a construção de mais de cem quilómetros de rede de saneamento, num valor de aproximadamente oito milhões de euros, e que será comparticipada a “85 por cento”. A medida permitirá que, em 2018, mais de 90 por cento da população esteja coberta. “Dos quase 14 milhões de euros de investimento em quatro anos,
20 por cento já está concluído, e a outra parte está a ser candidatada a fundos comunitários europeus pela Águas do Norte, com avanço de obras previsto ainda para este ano. É expectável que o último investimento esteja concluído no final de 2017, início de 2018”, afirmou Joaquim Couto. Em apenas quatro anos, investimento na rede pública de saneamento de Santo Tirso atingirá os 13,6 milhões de euros. Os anos de 2014 e 2015 ficaram marcados pelo arranque e conclusão de obras no valor de 3,7 milhões de euros, que deram “uma cobertura mais significativa em muitas freguesias do Vale do Ave, Vale de Vizela e sobretudo no Vale do Leça”. Joaquim Couto anunciou que já está em curso um novo investimento, no valor de 1,2 milhões de euros. “São obras que vão decorrer durante este ano e que abrangem mais de mil casas, num total de 22 quilómetros”, revelou o autarca, explicando tratarem-se de trabalhos que vão permitir o fecho de algumas “pontas” de saneamento, perto da rede já existente. O autarca apelou à ativação das redes por parte da população, pois, sublinhou, “há cinco mil fogos que não estão ligados à rede pública de esgotos”. Uma preocupação partilhada pelo vice-presidente da Águas do Norte, Martins Soares, que referiu que “não basta construir redes, é importante que a população perceba que se tem rede à porta deve ligá-la”. “Muitas vezes, as pessoas exigem este serviço público. Depois, quando está em construção, reclamam por causa das obras e quando está pronto assobiam para o lado. Devem perceber que estes investimentos são pagos por todos os consumidores. Quantas mais pessoas estiverem ligadas ao sistema, mais económica poderá ser a tarifa”, acrescentou Martins Soares.
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