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50 Cravos Jornalísticos | A Revolução que transformou Espingardas em Cravos Encarnados

O Jornal do Ave aceitou o desafio da historiadora Isalita Pereira e junta-se, assim, à «Coluna dos Cravos da Liberdade», publicando um poema dedicado ao 25 de Abril.

Jornal do Ave

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Historiadora e agora também poetisa, Isalita Pereira criou o projeto «Coluna dos Cravos Encarnados – Homenagem aos Capitães de Abril» para assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, desafiando jornais de todo o país a publicar a sua coluna poética. Cada jornal representa um cravo que se espalha simbolicamente por Portugal.

O Jornal do Ave aceitou o desafio e junta-se, assim, à «Coluna dos Cravos da Liberdade», publicando um poema dedicado ao 25 de Abril.

A Revolução que transformou Espingardas em Cravos Encarnados

Se a Revolução contasse a sua História, o que decidia transmitir e revelar à Humanidade? 

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Descrevia a Ditadura e suas graves consequências para o País, a fim de comprovar, que a Revolução dos Capitães de Abril não foi um Ato de Desobediência, mas sim de Resistência. 

Mencionava o Semáforo Encarnado. Quase como uma última Chamada de Atenção: Rendição ou Revolução? Muito caminho andado. Tarde de mais para recuarem, mas não para dialogarem: corajosa Cena do Lenço Branco. 

Qual pensamento seria apresentado? – A Verdade: não foi um Ato de Rendição, mas sim de elevada Coragem. Capitães de Abril, tão Jovens perante uma severa Responsabilidade, decidiram, que, se lutavam contra o fim da Guerra Colonial, não deviam transferir o Campo de Batalha para Portugal. Por conseguinte, o Movimento das Forças Armadas enfrentou a Ordem de Fogo com a Palavra do Diálogo. Decisivos para comprovarem que como Militares não estavam a “desobedecer”, mas sim a resistir para defender a Pátria. Defenderam com Seriedade e Dignidade. 

E a Revolução orgulhosa sensibilizava como os sublinhados Valores também estavam Presentes por intermédio de outro Herói do Passado: Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o corajoso Cônsul de Bordéus. Na Coluna Militar de Santarém seguia Francisco Sousa Mendes, Neto do respeitado Diplomata. Diplomacia e Militares uma Frente, que a Ditadura não conseguiu vencer. 

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Não foi fácil. Na Noite de São Silvestre 1961/62 o País conheceu o Golpe na Pax Júlia, Quartel de Beja. Acontece, que falhou. – Mas uma Tocha com as Palavras do Capitão João Varela Gomes se acendeu:

“Que outros triunfem, onde nós fomos vencidos.”

Tocha, que anos mais tarde, seguiu de Beja para as Caldas da Rainha. A 16 de Março de 1974 occoreu a Revolta da Caldas da Rainha, que infelizmente também falhou. 

“… perdeu-se uma batalha mas não se perdeu a Guerra.” (Jornalista Eugénio Alves)

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Não foi Guerra, mas sim uma Revolução, que transformou Espingardas em Cravos Encarnados.

O pequenino Cravo que veio da Tavira para Lisboa e sem saber escreveu História Lusitana.

Ao fim do Dia a Tocha, que durante muitos anos não desistiu de alumiar o Futuro, transformou-se em Flor da Revolução. Um Cravo que – por falta de um Cigarro – oferecido a um Soldado enfeitou a Espingarda – para a Eternidade: 

Revolução dos Cravos Encarnados.

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Pequena Biografia de Isalita Pereira – Secreta Poeta  

De Descendência Alentejana. Com Berço na Alemanha. Finalista da Universidade de Frankfurt am Main. Historiadora com Dedicação à História Universal. A Viver em Portugal e a escrever Cravos da Revolucão, Rosas Lusitanas e Históricas Tochas. Uma Aliança entre Poesia e História, que descreve uma Vida, que o Ser Humano pensou, mas o Destino guia, por conseguinte perante enigmáticas e desconhecidas Estradas da Vida.

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