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Câmara de Famalicão aprovou, esta quinta-feira, a adjudicação da obra Obras de reabilitação do Cine Teatro Narciso Ferreira arrancam na primavera

Jornal do Ave

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 Está para muito breve, o arranque das obras de reabilitação do Cine Teatro Narciso Ferreira, de Riba de Ave.
A sala de espetáculos que foi inaugurada em 1944 e batizada em honra do empresário têxtil responsável pela construção de algumas fábricas mais importantes do Vale do Ave, vai voltar a abrir as suas portas à arte e à cultura em meados do próximo ano, 2020.A garantia foi deixada pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, esta quinta-feira, depois de ver aprovada pelo executivo, a proposta para a adjudicação da obra à empresa Costeira – Engenharia e Construção SA.

A empreitada que tem garantido um cofinanciamento FEDER de 85 por cento, de um total de investimento previsto de cerca de três milhões, aprovado no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional Norte 2020, deverá iniciar em maio, depois do visto do Tribunal de Contas, tendo um prazo de execução de 15 meses.Para Paulo Cunha, “este é mais um passo que estamos a dar, num processo que já vai longo e que já tem muitos passos.” Recorde-se que a autarquia adquiriu o direito de superfície à Fundação Narciso Ferreira, em 2006.Mais de uma década passada, “chegamos ao fim da linha e é com muita satisfação que anunciamos aos ribadavenses a execução da obra no terreno”, afirmou o autarca acrescentando que “aquilo que para muitos era uma miragem e para outros uma mera promessa política, vai acontecer, é uma obra real, que está a cumprir uma das suas últimas etapas”.

As marcas de degradação e abandono visíveis nas fachadas do Teatro Narciso Ferreira, têm finalmente os dias contados e a programação cultural para aquele espaço começa já a ser planeada.A intervenção, projetada pelo arquiteto Noé Diniz, passará assim pela reabilitação integral do edificado com preservação dos seus elementos caracterizadores, tanto ao nível da linguagem arquitetónica, como da sua caracterização volumétrica e espacial. O espaço interior será, contudo, totalmente intervencionado para responder à realização de espetáculos com uma tipologia contemporânea, sendo dotado de todas as condições técnicas exigidas. A sala de espetáculos terá uma lotação variável, possibilitada através de bancada retrátil e da redução da área útil do palco, entre 168 e 250 lugares sentados, existindo a possibilidade de utilização da plateia para espetáculos em pé com lotação de 500 pessoas.Para além do auditório principal e das áreas para a administração do espaço, receção, ensaios, camarins e oficinas, está prevista a criação de um terraço/logradouro ao ar livre dimensionado como espaço de lazer e convívio para utentes e visitantes, contemplando condições para acolher pequenos eventos e espetáculos.“É um grande projeto para Vila Nova de Famalicão, muito particularmente para a zona nascente do concelho, que ficará dotado de um equipamento cultural moderno e multifacetado e que vai alavancar uma programação cultural regular de qualidade, ao mesmo tempo que servirá de charneira para a criação artística local”, explicou ainda Paulo Cunha, Presidente da Câmara Municipal.

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