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GNR de Santo Tirso tem as três viaturas de patrulhamento inativas há duas semanas

Jornal do Ave

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A GNR de Santo Tirso está há duas semanas sem viaturas de patrulhamento, devido a avarias, tendo sido transferido provisoriamente da Trofa para aquele destacamento um jipe, disse hoje à Lusa o vice-presidente de uma associação de guardas.

Segundo André Oliveira, da Associação Nacional Autónoma dos Guardas da GNR (ANAG-GNR), das três viaturas inativas, “duas são para reparação e outra é para abate”.

A “solução”, segundo o responsável, “começou por ser a colocação de uma viatura de transporte logístico, uma TP9, para assegurar o patrulhamento por aquele destacamento”, situação que evoluiu depois do “pedido de esclarecimentos feito ao Comando Geral da Guarda”.

“Foi então decidido ceder, temporariamente, um jipe de patrulha do posto da GNR da Trofa a Santo Tirso, abdicando-se do uso do veículo de transporte de militares ou gratificados para fazer patrulhas, um Toyota Hiace de nove lugares, que era desajustado para a função”, disse.

O dirigente referiu que “estas movimentações de viaturas são corretas”, sendo “normal transferir-se de um posto para o outro” para procurar “suprimir uma falha”.

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A ANAG-GNR soube que os dois veículos ligeiros e o jipe do posto de Santo Tirso estavam inativos “há cerca de dois ou três dias”, num processo que “nunca colocou em causa a falta de assistência à população por falta dessas viaturas”, garantiu.

“O jipe cedido é, também, antigo, mas caracterizado para o serviço de patrulhas pelo que, sim, resolve uma parte do problema, mas é insuficiente para o fluxo do posto de Santo Tirso”, acrescentou André Oliveira, que afirmou “não ter a perceção de quando é que o problema ficará resolvido”.

Dando conta terem “por várias vezes alertado para a necessidade de se fazer um estudo sobre a antiguidade da frota da GNR”, vincou que as “viaturas são muito antigas, têm muitos quilómetros e o reforço mínimo que houve recentemente não chega a nada”.

Segundo o dirigente, “são vários os postos a nível nacional a precisar de viaturas, uma parte deles com um índice muito baixo de carros”, o que implica “um esforço permanente dos comandos para cederem carros uns aos outros”.

O prometido pela tutela reforço em 2019 de mil viaturas para a GNR constitui, para André Oliveira, “um número razoável, mas insuficiente”, ainda que, a concretizar-se, será “muito bem-vindo”.

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A Lusa tentou obter uma reação do Comando Territorial do Porto da GNR, mas até ao momento não foi possível.

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