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V.N. de Famalicão

Bolsas de estudo a 265 estudantes do ensino superior

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Pelo terceiro ano consecutivo, Joana Andrade foi contemplada com uma bolsa de estudo, atribuída, anualmente, pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

A cerimónia de entrega das bolsas de estudo aos alunos do concelho que frequentam o ensino superior realizou na terça-feira, 28 de março, na Casa das Artes. A estudante de Psicologia, de 20 anos, subiu ao palco, em representação dos 265 bolseiros do ensino superior, para receber a bolsa que foi entregue pelo autarca famalicense.
A frequentar o 3.º ano do curso de Psicologia na Universidade Lusíada do Porto, Joana Andrade afirmou que “felizmente, tem conseguido este apoio desde o primeiro ano”, o que é “uma ajuda fundamental, não só para investir no curso, mas também na área e na formação noutros workshops”. “Acho que é uma medida muito importante da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Não acho que isto vá definir se eu vou ou não continuar os meus estudos, mas ajuda e claro que é sempre um incentivo”, declarou.
Tal como em muitos outros casos, António Oliveira foi buscar a bolsa de estudo da sua filha de 18 anos que frequenta a Escola Superior de Educação do Porto. Com despesas mensais de cerca de 250 euros, António Oliveira considerou que as bolsas de estudo são “um bom incentivo, porque é uma ajuda muito boa para que os jovens sigam o seu futuro”. “Acho que é uma medida da Câmara Municipal que tem muito valor”, destacou.
Há mais de dez anos que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão atribui anualmente bolsas de estudo aos alunos do concelho que frequentam o ensino superior, sendo que os “valores variam entre os 500 e os 1000 euros”, num “investimento na ordem dos 167 mil euros”. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, afirmou que, através das bolsas de estudo, o executivo está “a permitir aos agregados familiares, concretamente aos jovens, a continuidade do seu percurso formativo”, sendo que a sua conclusão “é fundamental para que os jovens possam ser bem-sucedidos do ponto de vista pessoal e profissional”. “À partida, sabíamos que estes jovens teriam, no mínimo, muitas dificuldades, porventura boa parte deles não conseguiria frequentar os cursos superiores sem este apoio”, referiu.
E tal como “há quatro anos” aumentou o número de bolseiros de “145 para 265”, o edil famalicense garante que “se em alguma situação sentirem que essa sensibilidade social exige o aumento da verba disponível e do número de bolsas de estudo, obviamente que o farão”.

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