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Famalicão está a criar um novo conceito de Mercado Municipal
Dentro de aproximadamente um ano, a cidade de Vila Nova de Famalicão vai estar a inaugurar o novo Mercado Municipal, uma obra emblemática para todos os famalicenses e uma das mais importantes requalificações arquitetónicas realizadas no concelho nas últimas décadas.
Por isso, o arranque da obra que foi, esta quarta-feira, assinalado com a assinatura do auto de consignação foi “um momento histórico e de grande importância”, como salientou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
Com um custo total de 3,9 milhões de euros, a obra conta com verbas aprovadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional Norte 2020, que garantem um cofinanciamento FEDER de 3,1 milhões de euros.
“O que estamos aqui a construir é um novo conceito de Mercado Municipal”, adiantou Paulo Cunha sublinhando que “para além da reabilitação física do espaço, muito rico do ponto de vista patrimonial, com esta intervenção vamos promover novas vivências culturais e urbanas, assentes num estilo de vida mais saudável, com mais qualidade e moderno. Queremos ir de encontro das necessidades do mercado, mas também das ambições das gerações vindouras”.
“Não nos vamos limitar a reabilitar o que existia, vamos criar condições de modernidade e conforto, para que não só os comerciantes, mas também os consumidores possam vir cá de verão e de inverno, quaisquer que sejam as circunstâncias”, afirmou ainda o autarca, revelando que se trata “de uma intervenção muito exigente, que foi muito amadurecida e que contou com a participação dos famalicenses”.
A obra está agora entregue à empresa Famaconcret, Lda que tem o prazo de um ano para apresentar a obra feita.
Assim, de acordo com a memória descritiva do projeto da autoria da equipa de arquitetura da Câmara Municipal, a intervenção proposta visa a recuperação e valorização do caracter arquitetónico do edifício existente e ao mesmo tempo na criação de um novo corpo (Pala) que cumprirá por um lado a função de abrigo do terrado (mercado permanente e cíclico) e por outro a função de uma nova frente urbana para a Avenida Marechal Humberto Delgado e Praça Mouzinho de Albuquerque.
O recinto será dividido em várias zonas, com espaço para o mercado permanente com usos como talhos, peixarias, frutarias e flores; com espaço para o mercado cíclico que servirá para os pequenos produtores que fazem a venda eventual dos seus produtos, mas também para eventos como showcookings. Haverá ainda espaços para a restauração com esplanadas cobertas e ao ar livre, um espaço ajardinado com espelhos de agua e zonas de estar e um edifício de apoio.
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