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Coronavírus: Quanto tempo permanece nas superfícies e objetos?

Jornal do Ave

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É importante referir que a forma de contágio de Covid-19 é através do contacto aproximado com pessoas contaminadas, pelo meio de gotículas libertadas pelo nariz ou boca e ao tossir e espirrar. Ainda assim, este novo vírus é capaz de se propagar através de objetos, como por exemplo, superfícies.

De acordo com um estudo, publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine”, o vírus responsável pela doença Covid-19 consegue permanecer até três dias em algumas superfícies, como é o caso do plástico e do aço inoxidável, mas o risco de a população ficar infetada ao tocar nestes objetos ainda é baixa, como aponta o jornal The New York Times. Sabendo que o vírus sobrevive cerca de 72 horas nestas superfícies, o mesmo não se pode dizer em relação ao cobre, que têm uma vivência durante quatro horas.

Os dados agrupados pelos investigadores são derivados de experiências que abrangem dois vírus (SARS- COV-2 e SARS-COV-1, o primeiro é o coronavírus, responsável pelo Covid-19 e o segundo é um vírus que provocou a epidemia da SARS, Síndrome Respiratória Aguda), em cinco ambientes distintos: aerossóis, plástico, aço, cobre e cartão. Os vírus foram utilizados nestes ambientes e conservados a uma temperatura entre 21° e 23° e com 40% de humidade em sete dias.

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  • Aerossóis: 40 minutos a 2 horas e 30 minutos
  • Plástico: 72 horas
  • Cobre: 4 horas
  • Cartão: 24 horas

O ensaio indica também que o vírus decompõe-se ao longo de um dia no cartão, o que representa um bom sinal para quem quer comprar produtos online, a não ser no caso que o estafeta espirre ou tussa em cima da encomenda, em caso de dúvida, recomenda-se que desinfete a mesma.

Mas mais significativo é descodificar o tempo que o vírus fica no ar. De acordo com os investigadores, o vírus subsiste em gotículas até três horas após serem tossidas para o ar. Sendo assim uma ideia que confronta a Organização Mundial da Saúde (OMS), que assegura que o vírus não se dissemina pelo ar.

Consoante os autores deste estudo, a capacidade do vírus permanecer por tanto tempo reforça a premência da higiene das mãos e da limpeza das superfícies, sem nunca esquecer o protocolo a nível social.

Carolina Silva/CV

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