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Santo Tirso recorre a meios municipais depois de problemas com autocarros da UNIR

Jornal do Ave

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A Câmara Municipal de Santo Tirso revelou esta quarta-feira que está a mobilizar meios próprios para suprir as falhas no arranque da nova rede de autocarros Unir, que “acompanha com preocupação”, foi anunciado.

“Constatando irregularidades, o município de Santo Tirso está a disponibilizar, desde a passada segunda-feira, meios próprios para minimizar os impactos e assegurar o transporte aos passageiros no período do final da tarde, hora em que a maioria regressa a casa”, refere em comunicado a autarquia.

Segundo o texto, “simultaneamente, foram também mobilizados meios humanos do município, designadamente a Polícia Municipal, para auxiliar os alunos das escolas afetadas no momento do embarque nos autocarros disponibilizados pela Câmara”.

A câmara liderada por Alberto Costa “tem estado a acompanhar com preocupação as perturbações verificadas nas linhas de transporte público rodoviário da responsabilidade da Unir, o novo operador da Área Metropolitana do Porto (AMP)”.

Segundo o comunicado, a autarquia reuniu-se na terça-feira com “a empresa transportadora [Nex Continental, que opera no lote Norte Nascente] e a AMP, tendo recebido a garantia de que a normalização da situação deverá acontecer a curto prazo”.

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Esta quarta-feira, “responsáveis da AMP estiveram em Santo Tirso, desde as 06h00, acompanhados pelo vereador com o pelouro da Mobilidade e Transportes Públicos, Tiago Araújo, para verificarem a evolução da situação”, refere o comunicado.

“Consciente dos incómodos provocados no dia a dia dos passageiros, o município de Santo Tirso apela à compreensão de todos e garante que continuará a trabalhar junto da AMP e da Unir para a resolução dos problemas com a maior brevidade”, conclui a autarquia.

A nova rede de autocarros Unir está a “reformular e adequar” os horários dos lotes Norte Nascente, Sul Nascente e Sul Poente, segundo uma nota publicada esta quarta-feira no seu ‘site’.

Em causa estão os lotes Norte Nascente (Gondomar, Valongo, Paredes e Santo Tirso), Sul Nascente (Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de Cambra) e Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), que ficaram indisponíveis no ‘site’, devido à sua reformulação.

Numa publicação nas suas redes sociais, a marca da AMP já tinha referido que “está a acompanhar atentamente as situações que têm sido reportadas” para os seus canais de comunicação “e a trabalhar com os operadores de transporte parceiros e os municípios, no sentido de normalizar a operação nos 17 concelhos” da AMP.

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“Agradecemos a compreensão e colaboração de todos”, conclui a publicação, feita um dia depois do primeiro dia útil de operação da nova rede com 439 linhas por toda a AMP, que gerou muita polémica e queixas dos utilizadores, sobretudo devido à falta de autocarros no serviço regular e escolar, bem como de informação nas paragens.

Alguns autocarros ainda circulam com decorações antigas e sem a bandeira a funcionar, bem como sem o número de linha, mantendo-se a folha A4 a indicar o destino, como já acontecia com os anteriores operadores do serviço rodoviário de passageiros na AMP.

A Unir começou a operar na sexta-feira, substituindo os serviços efetuados pelos cerca de 30 operadores privados rodoviários na AMP, como por exemplo a Caima, Feirense, Transdev, UT Carvalhos, Gondomarense, Pacense, Arriva, Maré, Landim, Valpi, Litoral Norte, Souto, MGC, Seluve, Espírito Santo, entre outros.

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