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ENDIVIDAMENTO DA CÂMARA DE SANTO TIRSO VOLTOU A CAIR NOS PRIMEIROS SETE MESES DO ANO

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POUPANÇA CORRENTE AUMENTOU NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015

O endividamento da Câmara de Santo Tirso baixou nove por cento, nos primeiros sete meses de 2015. As contas do Município no final de julho evidenciam, ainda, o aumento da poupança corrente que atingiu os 4,8 milhões de euros. Trata-se de um resultado “positivo”, segundo o presidente da autarquia, Joaquim Couto, revelador de uma gestão rigorosa que permite que a Câmara de Santo Tirso esteja cerca de 30 por cento abaixo da sua capacidade máxima de endividamento.

Nos primeiros sete meses do ano, a Câmara Municipal de Santo Tirso conseguiu reduzir a dívida consolidada em cerca de nove por cento, fixando o passivo nos 32 milhões de euros, valor no qual está incluída a totalidade da dívida dos Serviços Municipalizados de Água, Eletricidade e Saneamento (SMAES) e o montante comprometido a favor do Fundo de Apoio Municipal, na ordem dos 1,7 milhões de euros.

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Os resultados agora obtidos derivam de um aumento da receita corrente, que aumentou 10 por cento, pelo aumento da receita de capital (19 por cento) e pela redução da despesa corrente (diminuiu três por cento nos primeiros sete meses de 2015). De acordo com Joaquim Couto, a despesa corrente só não foi menor, dada a necessidade de incluir na estrutura os trabalhadores dos SMAES.

Segundo os últimos dados disponíveis, até julho, a Câmara Municipal de Santo Tirso não teve necessidade de recorrer a qualquer empréstimo bancário. Aliás, sublinha o autarca, “conseguimos pertencer a um grupo reduzido de Municípios que pode recorrer a financiamentos bancários, graças à nossa boa saúde financeira e económica”.

“Estamos a poupar onde devemos. Com a receita corrente registada em julho a ser superior e a despesa corrente a ser inferior à do ano passado, a poupança corrente aumentou e atingiu os 4,8 milhões de euros”, congratulou-se o presidente da Câmara de Santo Tirso.

Uma situação que permite à autarquia continuar a investir. Assim, apontou Joaquim Couto, “espera-se que a execução orçamental atinja, no final do ano, uma taxa próxima ou superior a 85 por cento”.

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