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Bloco de Esquerda de Santo Tirso contesta transferência do hospital para a Misericórdia

Jornal do Ave

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A Concelhia do Bloco de Esquerda de Santo Tirso criticou o anúncio do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre a transferência da gestão do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia local. Em comunicado enviado às redações, o partido manifestou preocupação com o que considera ser um retrocesso no reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apelidando a decisão de “ressuscitar um projeto ultrapassado” que desresponsabiliza o Estado nas suas funções sociais e transforma um serviço público num “negócio apetitoso” para o setor privado e o terceiro setor.

Segundo o primeiro-ministro, a medida insere-se numa estratégia mais ampla de reforço do papel das Misericórdias no SNS. Durante a apresentação da medida, Montenegro afirmou que este processo será conduzido com base em acordos bem estruturados e sublinhou que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, já está a trabalhar com diversas Misericórdias para concretizar estas transferências.

Para o Bloco de Esquerda, a experiência passada com a gestão privada de hospitais públicos já demonstrou ser prejudicial tanto para a população como para o Estado. O partido reitera a defesa de uma gestão 100% pública do Hospital de Santo Tirso e afirma que continuará a lutar para que a decisão governamental não se concretize.

No comunicado, o Bloco de Esquerda também reforça a necessidade de maior investimento no SNS e na unidade hospitalar local. O partido defende aumentos salariais dignos para os profissionais do setor e melhores condições para a modernização dos serviços prestados aos utentes.

“O SNS não é um negócio, é um direito”, conclui a concelhia do Bloco de Esquerda, sublinhando a importância de preservar o caráter público e universal do sistema de saúde.

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