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Bankinter alcança resultados de 270 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 35%, com um crescimento significativo do negócio

Jornal do Ave

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– A margem bruta cresce 11%, com um bom desempenho das receitas provenientes da comercialização de produtos e de serviços de valor.

– O banco continua a aumentar a sua quota de mercado em todas as linhas de negócio e geografias. A carteira de crédito cresce 5%, os recursos de clientes de retalho crescem 7% e os recursos geridos fora de balanço (fundos de investimento e de pensões e gestão patrimonial/sicavs) crescem 17%.

– O Bankinter alcança rentabilidades históricas, com um ROE de 18,8% e com uma eficiência de 36,76%, liderando o setor em Espanha.

– O Bankinter Portugal registou um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros, mais 19% do que no primeiro trimestre de 2024, representando um contributo de 14,8% para as contas do Grupo.

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24/04/2025 – O Grupo Bankinter inicia o exercício de 2025 com uma dinâmica na sua estratégia comercial que levou a crescimentos nos volumes de todas as suas linhas de negócio e nas várias geografias em que o banco opera, consolidando uma tendência de crescimento rentável e cada vez mais diversificada. Tudo isto se reflete nos valores muito positivos dos principais indicadores, como a rentabilidade, a morosidade ou a eficiência, nos quais o Bankinter mantém a liderança no setor financeiro em Espanha.

Assim, o Grupo Bankinter alcança no primeiro trimestre de 2025 resultados antes de impostos de 378,4 milhões de euros, mais 15,8% do que no mesmo período do ano anterior. Os resultados líquidos chegaram aos 270,1 milhões de euros, 34,5% acima do valor apresentado no primeiro trimestre do ano passado.

Quanto aos vários rácios da conta de resultados, a rentabilidade sobre capitais próprios, ROE, melhora para 18,8% face aos 17,4% de há um ano, com um ROTE de 19,9%, valores que estão entre os melhores do setor em Espanha e na Europa.

O rácio de capital CET1 alcança 12,35%, valor muito acima do mínimo exigido pelo Banco Central Europeu ao Bankinter, que é 7,94%.

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Relativamente à morosidade, melhora em sete pontos-base face ao rácio de há um ano, situando-se nos 2,16%, valor inferior à média dos bancos espanhóis e europeus.

O rácio de eficiência, que a par do rácio de morosidade é um indicador-chave em tempos de incerteza, situa-se nuns bem-sucedidos 36,76%, liderando os melhores valores registados pelo setor em Espanha.

Quanto à liquidez, mantém-se em níveis muito positivos. O rácio de depósitos sobre créditos é de 105%.

Dados do Balanço

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Os ativos totais do Grupo situam-se a 31 de março de 2025 nos 123.851 milhões de euros, com um crescimento de 9,7% face ao mesmo período de 2024.

A carteira de crédito a clientes alcança os 80.764 milhões de euros, mais 4,8% do que há um ano.

Quanto aos recursos de clientes, registam um crescimento dinâmico de 12,8% para 158.038 milhões de euros. Entre estes, os recursos de clientes de retalho alcançam os 84.469 milhões de euros, mais 7,3%. Os recursos geridos fora de balanço (fundos de investimento próprios e de terceiros comercializados pelo banco, fundos de pensões, gestão patrimonial, sicavs e investimento alternativo) consolidam a forte tendência de subida que se vinha a registar no exercício anterior, situando-se no final de março nos 59.073 milhões de euros, mais 17% do que há um ano.

Rubricas da conta de resultados

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O Grupo Bankinter gerou um forte crescimento das receitas provenientes do negócio típico com clientes, resultado de uma estratégia comercial diversificada e muito focada em produtos e serviços de valor acrescentado, com maior retorno para o cliente e também para o banco, através de comissões.

Isto permitiu compensar a pressão que a conjuntura de descida de taxas de juro gerou sobre a margem de juros que, apesar do crescimento no volume de crédito, diminuiu 6,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024, e 1,7% face ao último trimestre, para os 541 milhões de euros.

Este ajuste no foco estratégico, juntamente com a dinâmica comercial e a diversificação de mercados, permitiu que a margem bruta, que agrupa a totalidade das receitas, alcançasse neste primeiro trimestre um valor de 732 milhões de euros, mais 11,1% do que há um ano.

Na evolução da margem bruta, teve um peso notável o bom desempenho das comissões pelos diversos serviços que o banco presta aos seus clientes, que somam no primeiro trimestre 234 milhões de euros, mais 9,8% do que no mesmo período de 2024. Entre as comissões, destacam–se as provenientes do negócio de Gestão de Ativos e da Operativa de Valores, que somam um total de 124 milhões de euros, mais 15%. Também se destacam as comissões provenientes da atividade transacional, 94 milhões de euros, mais 4%.

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Com tudo isto, as comissões líquidas (diferença entre as comissões cobradas e as comissões que o banco paga aos seus parceiros da Red de Agentes ou da Banca Partner) somaram um total de 188 milhões de euros, o que representa um crescimento expressivo de 13,5%

Neste trimestre não se contabilizou qualquer valor em relação ao Imposto sobre a Banca.

Quanto à margem de exploração, alcança os 463 milhões de euros, mais 8,5%, considerando custos operacionais de 269 milhões de euros, superiores aos do ano passado.

Em 2025 pretende-se que todos os trimestres tenham uma sazonalidade semelhante para evitar concentrações elevadas de custos na segunda parte do exercício, como vinha a ocorrer em anos anteriores como consequência principal do peso dos incentivos variáveis relativos aos excelentes resultados alcançados. Por isso, os custos do primeiro trimestre de 2025 adaptam-se a esta circunstância e situam-se apenas em 2,3% acima da média trimestral de 2024, valor muito contido apesar de ser superior à do primeiro trimestre de 2024 e que continua a permitir um invejável rácio de eficiência de 36,76%.

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Uma estratégia de crescimento sustentável e rentável

O Bankinter sustenta os bons resultados alcançados numa estratégia de diversificação geográfica, foco em segmentos de alto valor e uma proposta comercial diferenciada que, numa conjuntura tão competitiva como a atual, continua a atrair novos clientes e a reforçar a vinculação dos atuais clientes. Tudo isto consolida uma dinâmica de crescimento sustentável e rentável que levou a uma subida dos volumes de negócio com clientes de 9% para 224.000 milhões de euros, entre carteira de crédito, recursos típicos e ativos sob gestão.

Nesta estratégia, Espanha continua a ser, de longe, o mercado com maior volume de atividade para o Grupo Bankinter, com um balanço, incluindo o EVO, de 67.000 milhões de euros em crédito (mais 5%), 77.000 milhões de euros em recursos de clientes de retalho (mais 7%), e recursos geridos fora de balanço mais ativos sob custódia que crescem 16% para 127.000 milhões de euros. O resultado antes de impostos das linhas de negócio em Espanha foi de 312 milhões de euros, mais 15%.

A segunda geografia mais importante é Portugal, onde o Bankinter mantém uma forte tendência de crescimento em todas as rubricas da conta de resultadosDentro do balanço, destaca-se o crescimento especialmente significativo dos recursos de clientes, de 19% para 9.000 milhões de euros. Alcançaram esse mesmo volume os recursos geridos fora de balanço mais ativos sob custódia, que neste caso crescem 12%. Quanto à carteira de crédito, soma 10.000 milhões de euros. O resultado antes de impostos de Portugal é de 56 milhões de euros, mais 19%.

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Em Portugal, vale a pena destacar, por um lado, a boa evolução do Universo, o projeto lançado pelo banco juntamente com a Sonae em dezembro de 2023, focado no mercado de crédito ao consumo, e por outro as inovações tecnológicas para melhorar a experiência do cliente, projetando perspetivas interessantes de crescimento a médio prazo.

Essas mesmas perspetivas aplicam-se também ao negócio da Irlanda ao converter-se numa sucursal bancária o que começou por ser um mero negócio de crédito ao consumo. O Bankinter já gere na Irlanda uma carteira de crédito de 4.000 milhões de euros, que é 23% superior ao valor do primeiro trimestre de 2024, com um rácio de morosidade de apenas 0,3%. Dentro desta carteira, 3.000 milhões de euros são hipotecas, que crescem 24%, e o restante valor corresponde ao negócio de crédito ao consumo, que cresce 15%. Quanto ao resultado antes de impostos, foi de 11 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, mais 18% do que o obtido há um ano.

Um bom exemplo do bom desempenho destes dois países é o facto de ambos representarem, em conjunto, já 18% dos resultados antes de impostos do Grupo.

Analisando agora as diferentes linhas de negócio, a Banca Comercial, que agrupa a atividade com clientes particulares, representa o maior contributo para a margem bruta. O património gerido pelo banco entre estes clientes concluiu o trimestre em 133.000 milhões de euros, o que representa mais 11% relativamente ao mesmo período de 2024.

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Considerando este volume gerido, 74.000 milhões de euros correspondem aos clientes da Banca Patrimonial, face aos 68.000 milhões de euros de há um ano. Neste segmento, que concentra o negócio de altos patrimónios do banco, o Bankinter mantém uma proposta de valor diferenciada, desenhada para responder de forma integral a todas as necessidades e investimentos dos clientes.

Noutro dos segmentos, a Banca Retail, o Bankinter somou um total de 59.000 milhões de euros de património gerido, mais 12,5% do que há um ano.

Na atividade da Banca Comercial, destaca-se novamente a boa evolução do negócio de Gestão de Ativos, cuja tendência se mantém depois de um exercício muito bem-sucedido, como foi o de 2024. Nesta atividade, os fundos de investimento continuam a ter um protagonismo especial. O património em fundos de investimento próprios ascende a 16.623 milhões de euros, com um crescimento de 19,1% em relação ao valor registado no ano anterior, e 24.758 milhões de euros em fundos de terceiros, mais 16,7%. Destaca-se também o crescimento em Gestão Patrimonial e sicavs, de 25,7%, para 8.173 milhões de euros, e os 5.121 milhões de euros canalizados para investimentos alternativos, em que o banco é um dos maiores operadores do mercado.

Paralelamente, o volume das carteiras de valores, de renda fixa e variável, sob custódia do banco, ascende a 76.566 milhões de euros, com um crescimento de 14,2%.

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Outro dos produtos estrela que ganhou protagonismo neste período foi toda a fama de contas à ordem e contas digitais comercializadas pelo banco, tanto pela consistência, rentabilidade e trajetória do produto, no caso das primeiras, como pelas suas características inovadoras, no caso das segundas. O número destas contas ascende já a 736.000, mais 7% das registadas há um ano.

Do lado do ativo, é interessante assinalar o crescimento da nova produção hipotecária neste primeiro trimestre do ano, 31% superior à do mesmo período de 2024, para 1.650 milhões de euros, alcançando uma quota de mercado em Espanha de 7%, de 6% na Irlanda e de 6% em Portugal. A carteira hipotecária total do Grupo Bankinter ascende a 31 de março de 2025 a 37.100 milhões de euros, 6% acima da de março de 2024.

Quanto à outra grande área de negócio e clientes do banco, a Banca de Empresas, a atividade do Bankinter continua a mostrar uma forte consistência, com uma carteira de crédito de 35.000 milhões de euros, que supera em 5% o valor apresentado há um ano e que reflete o compromisso firme de apoio ao tecido produtivo e empresarial. Se considerarmos apenas a operação em Espanha, o crescimento da carteira de crédito foi de 6% perante um setor que, de acordo com dados até fevereiro do Banco de Espanha, mantém os seus números estáveis.

Por último, assinala-se a extraordinária evolução das ações do Bankinter no período considerado, 31 de março de 2024 vs 31 de março de 2025, com uma revalorização de 51,1%

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