Brindes úteis vs. brindes criativos: quais são os mais eficazes para a sua estratégia?

Oferecer brindes continua a ser uma das formas mais eficazes de promover uma marca, gerar proximidade com o público e deixar uma impressão duradoura. No entanto, há uma dúvida que surge frequentemente entre os profissionais de marketing: será melhor apostar em brindes úteis ou em brindes criativos?

Pois bem, a verdade é que ambos têm o seu lugar numa estratégia, desde que esta seja bem pensada. Um simples porta-chaves personalizado, a título de exemplo, pode ser tanto funcional, como original, dependendo, naturalmente, dos seus design e material, já para não falar da entrega.

É com base nesta premissa que, ao longo deste artigo, exploraremos as vantagens e os contextos ideais para cada tipo de brinde, fornecendo, para tal, exemplos reais e dicas práticas para alcançar um equilíbrio.

O que caracteriza um brinde útil e quando utilizá-lo

Os brindes úteis possuem um valor prático no quotidiano dos respetivos utilizadores. Não se trata apenas de ofertar um simples objeto com o logótipo da sua empresa, mas sim de oferecer algo que o destinatário quererá verdadeiramente usar.

Alguns exemplos clássicos incluem:

• Porta-chaves personalizados (com funcionalidades adicionais, como luzes LED, abre-cápsulas, fita métrica, etc.);
• Canetas e blocos de notas;
• Sacos reutilizáveis ou mochilas dobráveis;
• Carregadores portáteis;
• Garrafas térmicas.

Estes brindes funcionam maravilhosamente bem em contextos como:

• Feiras profissionais ou eventos de marketing B2B (business-to-business), onde o público valoriza a utilidade imediata;
• Ações de fidelização com clientes habituais;
• Ofertas de boas-vindas em lojas físicas ou online;
• Programas de incentivos internos (para colaboradores).

Quando bem escolhidos, os brindes úteis prolongam o contacto visual com a marca ao longo do tempo. Afinal, se alguém usar o mesmo brinde durante meses, estará constantemente a deparar-se com o logótipo da sua empresa e talvez até a mostrá-lo a outras pessoas, ainda que inconscientemente.

Brindes criativos: quando a originalidade é a chave para o impacto

Os brindes criativos, por outro lado, apostam na surpresa, no humor, no design ou no storytelling. Tornam-se ainda mais marcantes no momento da oferta, podendo gerar reações imediatas como sorrisos, fotografias partilhadas nas redes sociais ou conversas com colegas.

Estes brindes são particularmente eficazes em:

• Eventos promocionais ou lançamentos de produto, onde se deseja gerar substancial impacto;
• Ações dirigidas a influenciadores ou jornalistas;
• Campanhas de marketing digital focadas em partilhas e interação;
• Segmentos jovens ou públicos habituados à comunicação visual (no âmbito dos setores da moda, do design, da tecnologia, etc.).

Alguns dos melhores exemplos de brindes criativos incluem:

• Porta-chaves com designs fora do comum (como emojis em 3D ou figuras da cultura pop);
• Mini-kits de sobrevivência para festivais (com toalhitas, protetor solar, etc.);
• Caixas de puzzles com mensagens escondidas;
• Ímanes com códigos QR que desbloqueiem ofertas adicionais;
• Demais brindes que brinquem com o contexto (por exemplo, um leque inscrito com a frase “Não precisa de se cansar para arrefecer; é para isso que servem as nossas unidades de ar condicionado”).

Termo de comparação entre utilidade e memorabilidade na mente do cliente

Um brinde útil tende a ser discreto, mas duradouro; aliás, pode até não provocar particular entusiasmo à primeira vista, mas garante uma exposição perpetuada da sua marca, e tal é inegável.

Já um brinde criativo poderá provocar surpresa momentânea, correndo, posteriormente, o risco de ser colocado de parte se não tiver qualquer utilidade prática.

Portanto, a questão não passa por aferir qual é o melhor tipo de brinde, mas sim qual é o mais adequado aos seus objetivos.

A utilidade está associada a aspetos como:

• Fidelização;
• Uso prolongado;
• Públicos pragmáticos;
• Produtos ou serviços com longa duração.

Por outro lado, a criatividade caracteriza-se por:

• Provocar um considerável impacto inicial;
• Resultar em partilhas nas redes sociais;
• Atrair públicos jovens ou criativos;
• Estar associada a campanhas de lançamento ou reposicionamento.

Em última análise, a eficácia depende de quão bem o brinde se enquadra na identidade da sua marca, assim como no contexto em que é oferecido.

Exemplos reais de brindes que marcaram quer pela utilidade, quer pela criatividade

Há casos em que o equilíbrio entre utilidade e criatividade produz resultados memoráveis, de que são exemplos:

• Porta-chaves personalizados com luzes LED e inscritos com o logótipo de uma empresa energética, combinando funcionalidade (para uso noturno) com uma associação direta ao âmbito de atuação da marca;
• Sementes em embalagens personalizadas com frases como, a título de exemplo, “Faça florescer o seu próximo projeto connosco”. Um brinde deste género é simples, útil para quem gosta de jardinagem e criativo no que concerne a mensagem;
• Sacos térmicos com grafismos originais oferecidos numa campanha de verão. Ao serem usados repetidamente em praias e piqueniques, aumentam a visibilidade da sua marca em contextos informais;
• Canetas ecológicas em forma de lápis com ponta plantável (germinável quando colocada na terra), uma ideia que concerta sustentabilidade, design e funcionalidade.

Estes exemplos demonstram como a eficácia dos brindes não está apenas no objeto propriamente dito, mas também na forma como este comunica, surpreende ou satisfaz uma necessidade.

Como encontrar o equilíbrio ideal entre funcionalidade e inovação

Antes de escolher o próximo brinde para representar a sua marca, considere as seguintes questões:

1. Qual é o objetivo da ação? Pretende gerar notoriedade, criar proximidade e/ou aumentar a fidelização?
2. Quem é o público-alvo? Trata-se de um segmento jovem, criativo ou mais técnico e pragmático?
3. Qual é o contexto da oferta? Um evento formal, uma ação de rua ou uma compra online?
4. Ao longo de quanto tempo pretende que o brinde seja usado? Pontual (durante uma campanha) ou continuamente (enquanto objeto do quotidiano)?

Idealmente, deverá optar por brindes que cumpram um destes critérios:

• Utilidade com um toque diferenciador (por exemplo, um porta-chaves com design moderno ou função dupla);
• Criatividade, mas com algum nível de uso prático (como canecas personalizadas com ilustrações);
• Enquadramento nos valores da sua marca (brindes sustentáveis, na eventualidade de a sua empresa ter assumido um compromisso público para com a responsabilidade ambiental).

Por vezes, a resposta pode passar por personalizar um objeto comum da forma mais inesperada, tornando um brinde clássico em algo de verdadeiramente memorável.

Para terminar

No final, tanto os brindes úteis, como os criativos têm o seu lugar numa estratégia bem construída. O segredo está em saber quando e como usá-los.

E sim, até um simples porta-chaves personalizado pode transformar-se num veículo de comunicação poderoso, desde que seja pensado com atenção ao detalhe, ao público e ao momento certo.

Se procura inspiração para o seu próximo brinde, explore o mercado e pense além do logótipo – pense na experiência que está a oferecer.