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Panorama político de Famalicão antecipa disputa acesa nas eleições

O atual presidente da Câmara, Mário Passos, eleito pela coligação Mais Ação, Mais Famalicão, do PSD e do CDS-PP, recandidata-se, enfrentando seis adversários: Eduardo Oliveira (PS), Pedro Alves (CH), Sílvio Sousa (CDU), Paulo Ricardo Lopes (IL), Sandra Pimenta (PAN) e Anabela Mendes (ADN).

Jornal do Ave

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São sete os candidatos à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que se propõem gerir os destinos do concelho no novo ciclo autárquico 2025-2029.

O atual presidente da Câmara, Mário Passos, eleito pela coligação Mais Ação, Mais Famalicão, do PSD e do CDS-PP, recandidata-se, enfrentando seis adversários: Eduardo Oliveira (PS), Pedro Alves (CH), Sílvio Sousa (CDU), Paulo Ricardo Lopes (IL), Sandra Pimenta (PAN) e Anabela Mendes (ADN).

Conta para traçar o cenário político famalicense a divisão existente no seio do PSD de Famalicão, cuja comissão política concelhia é liderada por Sofia Fernandes, até há pouco tempo vereadora do executivo liderado por Mário Passos. A agora deputada da Assembleia da República anunciou, publicamente, estar em rota de colisão com o candidato, devido a divergências na escolha das listas para estas eleições.

Ninguém se atreve a adivinhar até que ponto esta “escaramuça” pode influenciar nos resultados eleitorais, até porque na equação entra uma candidatura do Partido Socialista, que está a dar tudo na corrida ao voto. Eduardo Oliveira candidata-se pela segunda vez, mas este ano conta com uma máquina partidária bem apetrechada, a julgar pela intensa comunicação e recursos tecnológicos.

O Chega, que em 2021, foi a terceira força política mais votada no concelho, apresenta-se com Pedro Alves, antigo ativo do PSD, que acredita que a força do partido é capaz de conquistar a vitória nas eleições deste ano. A CDU avança com Sílvio Sousa, a estrear-se nas candidaturas à autarquia, depois de ter estado na Assembleia Municipal, entre 2001 e 2013. Dá a cara por uma oposição que pretende ser “uma pedrada no charco” no contexto político local, atualmente.

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A Iniciativa Liberal, com Paulo Ricardo Lopes, encara este sufrágio como a oportunidade de ouro para conseguir representação nos órgãos autárquicos, depois de ter estado perto da eleição para a Assembleia Municipal, em 2021.

O mesmo procura o PAN, com candidatura liderada por Sandra Pimenta, que sem o Bloco de Esquerda na corrida, pode sonhar por um lugar na Assembleia Municipal.

À direita, surge a candidatura do ADN, encabeçada por Anabela Mendes, que se incompatibilizou com o projeto do Chega, que ajudou a erguer em Famalicão, e procura agora cimentar um projeto político com muitas semelhanças ao do partido de André Ventura.

Em 2021, a coligação PSD-CDS manteve a maioria na Câmara Municipal, com 52,88% dos votos (40.143 votos) e sete mandatos, incluindo a presidência. O PS alcançou 32,16% (24.409 votos) e quatro mandatos, enquanto os restantes partidos tiveram representações menores: Chega (2,82%), PCP-PEV (2,42%), IL (2,32%), Bloco de Esquerda (1,87%) e PAN (1,6%).

Na Assembleia Municipal, o PSD-CDS consolidou ainda mais a sua posição, obtendo 50,39% dos votos e 20 mandatos, frente aos 32,21% e 13 mandatos do PS. Elegeram também o Chega e a CDU, cada um com um representante.

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A análise da evolução eleitoral de 2013 a 2021 evidencia o domínio da coligação PSD-CDS. Em 2013, a coligação venceu com 58,55% dos votos para a Câmara Municipal, aumentando para 67,36% em 2017, mas perdendo terreno em 2021 com 52,88% e menos 11 mil votos. O PS recuperou gradualmente desde o mínimo de 23,54% em 2017, para 32,16% em 2021.

A participação eleitoral em Famalicão tem-se mantido relativamente estável, ligeiramente acima da média nacional, situando-se nos 64,65% em 2013, 63,86% em 2017 e 63,52% em 2021.

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