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V.N. de Famalicão

Paulo Cunha iniciou novo ciclo de reuniões com as freguesias de Famalicão

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Mobilizar, motivar, conhecer e resolver problemas. É com estes objetivos que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão iniciou ontem, em Abade de Vermoim e em Antas, uma nova ronda do roteiro associativo do concelho, que o leva uma vez por ano a um périplo pelas freguesias de Famalicão para reunir com todos os movimentos formais e informais locais.

Depois de um balanço “francamente positivo” da primeira ronda do roteiro, em 2014, Paulo Cunha quer manter “o alinhamento de proximidade com a população famalicense” e assume querer manter “as preocupações centradas nos problemas das associações e das freguesias do concelho”.

Será pois “um ciclo de aprofundamento” aquele que foi ontem iniciado, para dar mais força “a uma plataforma de interação, cumplicidade e compromisso entre a Câmara, as associações, os grupos informais e os cidadãos, para que sejamos cada vez mais um corpo só nesta dinâmica que queremos que seja concelhia”, afirmou o edil.

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Paulo Cunha não receia prestar contas aos famalicenses e ser confrontado com o que ainda não foi feito. “No ano transato colhemos contributos que nos permitiram colocar no terreno alguns projetos, como a brigada para as associações, e resolver alguns problemas, mas sabíamos que não era possível debelar todos os problemas em apenas um ano”, disse, acrescentando que “as associações conhecem o ponto da situação dos processos relacionados com as suas necessidades e reivindicações”.

Isso mesmo foi notório ao longo das duas reuniões que se realizaram ontem, com várias associações a reclamarem atenção para problemas seus, mas também a agradecerem o que foi entretanto feito. Foi o exemplo, entre outras, da paróquia de Abade de Vermoim que agradeceu o apoio da autarquia na construção da nova capela mortuária e na obra de requalificação do adro da igreja, e da Associação Recreativa e Cultural de Antas pelas beneficiações operadas na sua sede social.

Este é mesmo o diálogo que o presidente da Câmara de Famalicão elenca como uma das mais valias deste processo de auscultação da sociedade civil, porquanto “permite manter o Executivo Municipal melhor informado sobre a realidade do concelho e sobre as dinâmicas das freguesias e das forças vivas que trabalham no território, não só ao nível da informação mas também ao nível do grau de envolvimento coletivo de cada uma”.

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