Santo Tirso
Câmara sublinha “saldo de 1,3 milhões” e execução orçamental de 85 por cento
“Um saldo positivo de 1,3 milhões de euros, uma redução do passivo de mais de dois milhões de euros e uma taxa de execução orçamental de 85 por cento”. Estes são os números apresentados pelo executivo camarário sobre a conta de gerência de 2015 do município de Santo Tirso.
O relatório, que foi aprovado, em reunião de Câmara extraordinária, mereceu o regozijo de Joaquim Couto, presidente da autarquia: “O que este documento mostra à população é um equilíbrio orçamental entre a receita e a despesa, princípio fundamental da boa gestão. O balanço é muito positivo, já que foram alcançados os mais importantes parâmetros económico-financeiros, sem serem comprometidos os apoios de natureza social”.
O executivo camarário enalteceu ainda a “poupança em despesas correntes superior a cinco milhões de euros”. O saldo positivo de 1,3 milhões de euros anunciado é para Joaquim Couto “um valor importante para dar seguimento às medidas de apoio social às famílias do concelho e para continuar a desenvolver as obras prioritárias nas freguesias”.
O edil tirsense destacou ainda “as medidas de carácter social e fiscal lançadas em 2014 e em 2015”, que, “se não tivessem existido, as famílias e as empresas do concelho teriam, certamente, sentido o impacto da crise de outra forma”. “Ao longo do ano passado, não deixamos de assumir o nosso compromisso, reforçamos os apoios socais e aumentamos o investimento”.
A taxa de execução orçamental, “85 por cento”, também merece atenção especial do executivo municipal, que destacou que “não foi mais elevado por força do baixo volume de transferências de capital dos fundos comunitários”.
“Na mesma linha histórica está a execução do Plano Plurianual de Investimentos, a mais alta de sempre, ou seja, 80 por cento do valor previsto naquele documento previsional, o que compara com os cerca de 52 por cento atingidos em 2014”, acrescentou.
Quanto ao prazo médio de pagamento a fornecedores, a Câmara Municipal sublinhou que houve “uma drástica redução” e, se em setembro de 2013, a autarquia pagava “a 145 dias”, em 2015 “pagou a 36 dias”.
“Para além de não ter recorrido a crédito externo em 2015, a autarquia conseguiu ainda amortizar 2,1 milhões de euros de empréstimos bancários”, enalteceu ainda Joaquim Couto.
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