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Santo Tirso

Pedro Abrunhosa e Ana Bacalhau padrinhos da CAID (c/video)

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A Fábrica de Santo Thyrso recebeu mais um jantar anual da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID). Mais de mil pessoas marcaram presença para ajudar a associação.

Fundada em 1998, a CAID ajuda todos os dias cerca de cem jovens e dá apoio semanal e gratuito a mais 34 das unidades de multidifiência do concelho. Para ajudar a família CAID a crescer, organiza-se, anualmente, um jantar. Além da solidariedade, o encontro permite que cada vez mais pessoas “conheçam a causa, que se associem a ela e que a ajudem a crescer e a criar cada vez mais respostas e com mais qualidade”, afirmou  Alberto Costa, presidente da direção da CAID e vereador da autarquia tirsense.
A CAID tem, segundo Alberto Costa, “evoluído de uma forma exponencial”. “Nós começamos por ter centros de atividades ocupacionais. Neste momento, temos três áreas de formação profissional, cozinha, artesanato e jardinagem”, explicou. E foi com o intuito de ajudar a CAID a manter a sua missão de “responder à problemática da deficiência” através da “ocupação, reabilitação, promoção e inserção sócioprofissional de jovens e adultos com deficiência e incapacidade”, que mais de mil pessoas juntaram-se ao jantar, na Fábrica de Santo Thyrso. Entre a multidão estava o mais recente padrinho da CAID, Pedro Abrunhosa. O cantor considera que “somos todos culpados pelas grandes assimetrias sociais e culturais que existem e uma das formas de as diminuirmos é envolvermo-nos nesta devolução de dignidade às pessoas que têm problemas de integração social, seja por que razão for”. Enquanto padrinho, Abrunhosa tenciona “fazer o que ainda não foi feito, ajudando quem tem que ser ajudado, não no sentido paternalista mas no sentido de empatia e alguma culpa”.  Enquanto músico reconhecido do panorama musical português, o padrinho da CAID pretende “tentar ajudar, divulgando causas e situações, e apoiar instituições que têm feito um trabalho notável localmente, regionalmente, sem as quais seria muito difícil administrações centrais poderosas distribuir o bem social”. “Gostava de viver num país onde todos tivessem direitos iguais e  acesso aos mesmos meios e recursos”, concluiu.  A madrinha, Ana Bacalhau, estava na Bélgica, em digressão com os Deolinda, mas fez questão de deixar uma mensagem em vídeo aos presentes, prometendo vir a Santo Tirso brevemente “para colmatar esta falha”. “Contem comigo para tudo aquilo que precisem”, assegurou Ana Bacalhau. Num jantar onde o amor e a solidariedade foram servidos, o presidente da Câmara Municipal de Santo
Tirso, Joaquim Couto, apelou para que se continue a “ajudar e a ser solidário com jovens que têm muito amor para dar e para receber”. “Nós vivemos de emoções e de solidariedade”, acrescentou. Para o futuro já está prevista uma residência autónoma, para os utentes sem retaguarda familiar, e um novo polo na zona nascente do concelho, para dar resposta ao centro de atividades ocupacionais a mais utentes e também para aumentar a formação e a integração profissional destes jovens.

 

 

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