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PS quer consenso político para reduzir impostos e rever mapa das freguesias

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Para fazer de 2017 “não só um ano eleitoral, mas um ano de compromissos políticos”, a concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão vai propor “a todos os partidos à esquerda e à direita consenso alargado” em vários temas relativos à governação autárquica.

Sustentando-se em “dados divulgados recentemente por estudos científicos”, os socialistas vão querer uma concertação política em “medidas de combate à pobreza e exclusão social”, com especial enfoque nas crianças, assim como ações que conduzam a “maior justiça e solidariedade fiscal, refletida numa redução de impostos municipais”, com incidência no IRS e no IMI. Os socialistas propõem ainda que a autarquia amplie o apoio na oferta de manuais escolares até ao 12.º ano.
No comunicado, o Partido Socialista famalicense acrescenta ainda que é premente “melhorar o nível de transparência na atuação camarária”, referindo-se ao ranking anual elaborado pela Transparência e Integridade associação Cívica (TIAC), no qual Vila Nova de Famalicão surge “em 50.º lugar no ranking nacional, sendo que em 2014 estava no 17.º lugar”. “Regras de conduta na disponibilização de subsídios e apoios às Associações” e “publicação e disponibilização na página do município de todas as despesas até cinco mil euros, com identificação da sua finalidade e do prestador” são as medidas que os socialistas tencionam ver aplicadas com o consenso de todo o espectro partidário.
Relativamente à reforma administrativa, que levou à agregação de freguesias em 2013, o PS defende uma “revisão do mapa de freguesias, contribuindo para a discussão e avaliação das Uniões de Freguesias”, uma vez que considera que “na maior parte dos casos, são prejudiciais e não representaram quaisquer ganhos para as populações”.

Partido prepara terreno para as eleições
No mesmo comunicado, os socialistas anunciam ainda que “todos os atuais presidentes de Junta eleitos pelo PS, com uma exceção politicamente justificada” serão convidados a recandidatar-se às eleições de 2017.
“Sabemos que, para alguns, passaram de bestas a bestiais, que antes das eleições não passavam de tristes socialistas, mas depois de as vencerem passaram a alvos do poder e autarcas modelo. Mas, tal como em 2013, mantemos a confiança no seu trabalho e no seu carácter”, frisaram.
Nas freguesias, o partido garante apresentar “candidaturas dinâmicas, empenhadas e comprometidas com o projeto autárquico do PS”. Os socialistas avisam ainda que “não” serão “barriga de aluguer de qualquer candidatura baseada apenas na ambição pessoal de um qualquer protagonista”.

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