Santo Tirso
Vizelpas quer ampliar instalações para duplicar faturação
![](https://jornaldoave.sapo.pt/wp-content/uploads/2016/11/Invest-ST-Vizelpas-30.jpg)
A Vizelpas dedica-se à produção de filmes técnicos flexíveis aptos para a indústria alimentar e médico-cirúrgica. Atualmente, a empresa, situada há seis anos em Vilarinho, Santo Tirso, pretende ampliar as suas instalações para duplicar a faturação de 30 milhões de euros.
Há “cerca de 16 anos”, a Vizelpas dedicava-se à “fabricação de embalagens para lojas e para a indústria têxtil”. Com a “grande crise” na indústria têxtil, a empresa teve a necessidade de “restruturar um pouco a sua estratégia” e, “a partir de 2015/2016, iniciou uma caminhada no setor alimentar”. Uma decisão que surge após a realização de “um estudo de mercado”, onde o diretor-geral da Vizelpas, Modesto Araújo, verificou que “quase 90 por cento” do que atualmente produz era “importado, principalmente da Alemanha”. “Fabricamos filmes com auto barreira e fomos a primeira empresa em Portugal a fabricar filmes com barreira oxigénio com RH e hoje temos uma série de filmes multicamada que são bastante inovadores e estamos também já na linha da frente no que diz respeito a este tipo de filmes em Portugal e um pouco na Europa”, declarou, completando que esta aposta representa “cerca de 80/90 por cento do negócio”.
Com “cerca de 160 trabalhadores”, a Vizelpas produz “muito para Portugal” e exporta “cerca de 35/40 por cento da sua produção”. Para Modesto Araújo, a Vizelpas distingue-se das demais, por se “preocuparem que os clientes tenham o melhor possível” e também por se “aliarem às universidades”, uma vez que estão “próximos de bons polos de inovação”, e às “universidades internacionais”, com quem têm feito “alguns desenvolvimentos”. Atualmente, a Vizelpas tem “uma produção de mil toneladas por mês” e uma faturação de “cerca de 30 milhões de euros”.
Mas Modesto Araújo quer “aumentar e duplicar a sua faturação nos próximos dois/três anos” e, por isso, tem em mãos um projeto para “ampliar a produção”. O projeto está feito e foi colocado, “em setembro”, à IAPMEI, esperando “em novembro já ter resultados” para poder avançar com a obra “muito em breve”. “Neste momento, há alguma indefinição e indecisão se vamos avançar aqui ou noutro sítio. Estamos à procura de espaços noutras áreas próximas e, em função também disso e das melhores opções que nós tivermos, seguramente vamos tomar a melhor decisão que for para nós”, asseverou, denotando a “vontade de continuar” em Vilarinho.
Por essa razão, a Câmara Municipal de Santo Tirso incluiu a empresa no roteiro de visitas do Invest Santo Tirso, com o intuito de dar a conhecer os canais facilitadores existentes na autarquia para “apoiar e facilitar o investimento e o investidor”. “Temos o Invest Santo Tirso que acompanha e dá acolhimento ao investimento, temos um pacote de isenções/reduções muito agressivo, definimos normalmente o gestor do projeto para que a burocracia municipal seja a menor possível e tenham um acompanhamento preferencial”, enumerou Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.
O autarca salientou que o “trabalho de campo” que está a ser feito pelo Invest Santo Tirso é “de enorme importância” para os objetivos de “captação de investimento para o concelho”, sendo que, “só no primeiro semestre deste ano a taxa de desemprego diminuiu oito por cento”.
Requalificação nos acessos à zona industrial
Uma das preocupações demonstradas por Modesto Araújo foi o estado em que se encontravam os acessos a esta zona industrial, conhecida por Baiona. O autarca tirsense adiantou que está a ser elaborado um projeto para intervencionar “os acessos a esta zona industrial”, estando “à espera de aprovação de fundos comunitários”, uma vez que esta empreitada é de “um valor muito elevado e significativo, de cerca de um milhão de euros”. “Em Vilarinho, o que é mais próximo de se fazer é os acessos no cruzamento da Via Intermunicipal (VIM) e na fronteira com o Município de Vizela, em que será feito o acesso até acima da Baiona”, contou.
Já a “requalificação geral das zonas industriais”, que passa pela colocação de sinalética, melhoria dos pavimentos, criação de parque de estacionamento e ajardinamento, é “um processo que está em marcha” e que será desenvolvido a “médio e longo prazo”.
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