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Joana Lima, Ex-Presidente da Câmara da Trofa, ilibada de acusações de peculato e abuso de poder

Jornal do Ave

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O Tribunal de Matosinhos absolveu hoje a antiga presidente da Câmara da Trofa Joana Lima (PS) das acusações de peculato, abuso de poder e violação das normas de execução orçamental.

“Não se encontram tipificados os elementos objetivos deste crime”, disse a juíza presidente.

O processo relacionava-se com o uso alegadamente ilegítimo de cartão de crédito de uma empresa municipal, recebimento indevido de ajudas de custo e contratação verbal de uma obra de pavimentação.

Nas alegações finais, em 24 de setembro, o Ministério Público pediu a condenação da ex-autarca, agora deputada socialista, embora admitisse que os crimes praticados são de “baixa ilicitude”.

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Já o advogado de defesa, Artur Marques, pediu a absolvição da sua cliente por entender a acusação como um somatório de equívocos.

Em 19 de setembro, no início do julgamento, Joana Lima referiu-se ao uso supostamente ilegal de um cartão de crédito da empresa municipal Trofa Park, pelo qual foi acusada, afirmando que o utilizou em viagens simultaneamente para tratar de assuntos da câmara e daquela entidade.

Do seu ponto de vista, tal circunstância anulava a tese do uso abusivo do cartão da empresa, defendida pelo Ministério Público.

Referindo-se ao recebimento alegadamente indevido de ajudas de custo por despesas pagas com cartão de crédito, outra das acusações, disse que seguiu indicações dos serviços, já que desconhecia a regulamentação de tais pagamentos.

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Uma parte dos factos levados a este julgamento reportou-se ao período no período entre dezembro 2009 e inícios de 2012, quando a então autarca teria pagado com um cartão de crédito camarário 2.273 euros de deslocações e, ao mesmo tempo, cobrado ajudas de custo associadas a essas mesmas deslocações de 797 euros.

Numa fase posterior, e até outubro de 2013, teria passado a usar, para fins similares, mas sem suporte legal, segundo o MP, um cartão de crédito da empresa municipal Trofa Park, que dirigia, em acumulação com a presidência da câmara.

De acordo com o MP, Joana Lima pagou com o cartão despesas de 4.176 euros relacionadas com a câmara e não com a empresa, e beneficiou de ajudas de custo de 714 euros.


A estas imputações, a acusação juntou a contratação verbal de uma obra de pavimentação, em alegada violação das normas de execução orçamental, consumada em agosto de 2013, por 104 mil euros.

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Sobre esta empreitada, Joana Lima disse que foi conduzida por um presidente de junta.

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