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ACES Santo Tirso/Trofa premiado por baixa prescrição de antibióticos

ACES Santo Tirso/Trofa foi premiado pela baixa prescrição de antibióticos aos utentes. A distinção, inserida nos Prémios de Boas Práticas Infarmed 25+, distingue “a política do medicamento” seguida pelo ACES, que é complementada por “um bom diagnóstico”, explicou ao JA a diretora Ana Tato.
Nem sempre a prescrição de um medicamento é sinónimo de boa conduta na saúde. A prova está no prémio com que o Infarmed distinguiu o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Santo Tirso e Trofa. O prémio de boas práticas “ACES com proporção mais baixa de antibióticos de largo/estreito espectro prescritos e dispensados em ambulatório” serviu para sinalizar a baixa prescrição deste tipo de medicamentos em consonância com a “prioridade” do Ministério da Saúde com a “governação clínica”. As entidades de saúde têm manifestado atenção redobrada à prescrição desnecessária de antibióticos, prática desaconselhada pelos efeitos negativos que podem provocar nos utentes.
“Quando tomamos antibióticos que não são os adequados para a nossa infeção ou se é uma virose e estamos a tomar um antibiótico, essa administração não é necessária e não vai ter efeito algum a não ser fazer com que o nosso sistema de defesas fique resistente a esse antibiótico, para quando realmente precisarmos, por exemplo, para quando formos mais velhos ou tivermos uma doença crónica”, explicou Ana Tato, diretora do ACES Santo Tirso/Trofa.
Foi por isso com “enorme prazer” que os profissionais deste ACES “viram reconhecido o trabalho” de controlo na prescrição de antibióticos, que também é analisado através de “auditorias anuais”.
“O Infarmed reconheceu que, em todo o país, o ACES Santo Tirso/Trofa foi aquele que menos antibióticos prescreveu e dispensou, quer aqueles de largo espectro, mais potentes que podem eliminar vários tipos de bactérias e microorganismos, como aqueles de estreito espectro, adequados a determinadas situações”, acrescentou.
Em contraponto, esta “política de medicamento” é gerida através de “um bom diagnóstico”, que significa “pesar e verificar o que deve ser feito com antibiótico e o que deve ser feito com anti-inflamatório, antipirético e vigilância permanente”. Ou seja, exemplificou Ana Tato, “saber diferenciar uma constipação de uma gripe ou uma infeção de garganta de uma amigdalite”.
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