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ANEPC alerta para possíveis cheias nos próximos dias

Jornal do Ave

Publicado

em

Lusa
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um comunicado face às previsões meteorológicas que dão conta de chuva e trovoada para todo o território do continente, em especial no Norte e Centro.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê ainda vento do quadrante oeste, rodando para o quadrante sul e aumentando de intensidade ao longo dos dias, soprando até 55 km/h e com rajadas até 90 km/h, e agitação marítima com aumento gradual, prevendo-se ondas até 4 m no domingo, 17 de setembro, no litoral Norte e Centro.

A ANPC alerta que pode ocorrer “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”, assim “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”, e “instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”.

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“A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de
inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre
escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards
e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando
atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e
permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,
desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos
muito próximos da orla marítima;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a
possível formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou
viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças
de Segurança.

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