Trofa
Arte como caminho para a reintegração social

Ao longo dos últimos meses, com a ajuda de artistas, como André NO, Filipa Godinho e Ana Lídia Pereira, os 43 participantes do projeto (Re)Inserir na Trofa, financiado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e desenvolvido pela ASAS, foram desafiados a desenvolverem atividades que promovessem o “bem-estar” e reforçassem o “sentido de pertença à comunidade”.
“Uma pessoa com comportamentos aditivos será sempre uma pessoa com comportamentos aditivos e terá sempre muitos desafios ao longo da vida. Existem muitas recaídas e o processo de reintegração pode incluir estas recaídas, porque eles são doentes para sempre. Existem fases menos boas, em que eles podem estar emocionalmente mais frágeis ou com companhias menos positivas, e o papel do projeto é contrariar isso, trabalhando as competências de bem-estar e da relação social, para não perderem o foco em si próprios”, explicou ao JA Natércia Rodrigues, responsável pelo projeto que ajudou 43 pessoas.
Pela “natureza da problemática, explicou, há “uma grande rotatividade e frequência maior ou menor de elementos do grupo”, mas “o maior sucesso” é “proporcionar-lhes momentos felizes e de reintegração social”.
“Dizia-me uma familiar de um dos participantes que este projeto não pode acabar. Ele só é possível porque temos uma equipa altamente dedicada, que trabalha com paixão e total disponibilidade e simplicidade. A arte é um fator diferenciador, mas o trabalho com dedicação, focada nas pessoas, faz com que tenhamos pessoas acompanhadas neste sentido de família”, evidenciou Gilda Torrão, diretora técnica da ASAS, que também agradeceu ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), por garantir o financiamento do projeto.
A expectativa é que o (Re)Inserir na Trofa se renove por mais dois anos. “Desafiamo-nos a fazer uma experiência ao nível da intervenção pelas artes e surtiu efeitos em cada um deles. Passamos pela pintura, música e teatro. A arte tem um poder e uma carga positiva que os fazem sentir mais fortes e cientes de que são capazes”, sublinhou Natércia Rodrigues.
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