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Autarcas regozijam-se pelo não encerramento da maternidade: “Decisão defende os superiores interesses públicos da região”

“A decisão dada a conhecer hoje pelo diretor do SNS, Fernando Araújo,  defende os superiores interesses públicos da região e é essencial para a competitividade, inclusivamente demográfica, de um território que é dos mais produtores e exportadores do país.”

Jornal do Ave

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Os presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso, Famalicão e Trofa, Alberto Costa, Mário Passos e Sérgio Humberto, respetivamente, regozijam-se publicamente pela decisão do Governo de não encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave que serve os três municípios e que está instalada em Famalicão.

A decisão dada a conhecer hoje pelo diretor do SNS, Fernando Araújo,  defende os superiores interesses públicos da região e é essencial para a competitividade, inclusivamente demográfica, de um território que é dos mais produtores e exportadores do país.

“Depois da reunião com o Sr. Ministro da Saúde, que tivemos em outubro passado, ficámos descansados com o conhecimento que o Sr. Ministro demonstrou ter sobre a importância desta maternidade e sobre a excelência do trabalho lá desenvolvido. Esta decisão confirma a propriedade desse sentimento e não esperávamos outro desfecho que não este”, referiram os presidentes da Câmara, Mário Passos, Alberto Costa e Sérgio Humberto.

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Recorde-se que o encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave era uma das possibilidades adiantadas pelo estudo da Comissão de Acompanhamento de Resposta às Urgências de Ginecologia/Obstetrícia.

O Centro Hospitalar do Médio Ave está inserido numa região de grande força e vitalidade económica e social, servindo cerca de 250 mil habitantes. A administração tem sede em Santo Tirso, gerindo o Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso, e o Hospital S. João de Deus, em Famalicão. Em 2022 o Centro Hospitalar do Médio Ave registou um total de 1174 nascimentos, um acréscimo de 17% em comparação a 2021.

Os três Presidente de Câmara, que desenvolveram um ação concertada na defesa da manutenção da maternidade, que permitiu ganhar força política e sensibilizar o poder central para o erro que seria o encerramento da maternidade de Famalicão, reforçam o seu contentamento com a decisão e reafirmam o seu compromisso “em contribuir para manter e elevar a qualidade dos serviços prestados no Centro Hospitalar do Médio Ave.”

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