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Aves perde no Dragão

Jornal do Ave

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O Futebol Clube do Porto venceu o Desportivo das Aves por 2-0, numa partida da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que os ‘dragões’ construíram a vantagem logo nos primeiros minutos.
Alex Telles, de grande penalidade, inaugurou o marcador aos oito minutos, tendo Otávio, aos 11, ampliado a vantagem, frisando uma etapa inicial de maior inspiração dos ‘azuis e brancos’, que, no segundo tempo, foram bem menos acutilantes.

Com este resultado, os ‘dragões’, seguem no segundo lugar do campeonato, somando agora com 73 pontos, menos um do que o líder Benfica, com quem jogam na próxima jornada, no Estádio da Luz, no ‘clássico’ que pode ser decisivo para o desfecho da competição.

Já o Aves, que somou a quarta derrota consecutiva, voltou a marcar passo na luta pela manutenção, mantendo, à condição, o 15.º lugar da classificação, com 25 pontos, apenas um acima em relação à zona de descida de divisão.

A intranquilidade que a equipa orientada por José Mota vive na tabela acabou espelhada numa entrada menos concentrada no desafio, cometendo dois erros que permitiram aos ‘dragões’ alicerçarem o triunfo em pouco mais de 10 minutos.

Logo aos oito, Tissone, na área avense, pontapeou Ricardo, ao tentar acertar na bola, numa falta para grande penalidade, prontamente assinalada pelo árbitro Nuno Almeida, que Alex Telles, na cobrança, não desperdiçou.

Ao revés inicial, a turma de Vila de Aves acrescentou nova contrariedade, apenas três minutos depois, desta feita num alívio de Falcão que, caprichosamente, embateu no portista Otávio, fazendo a bola ressaltar para a baliza de Adriano Facchini, que, desprevenido, não conseguiu evitar o segundo dos locais.

Tolhido pelos contratempos, o Aves foi obrigado a mudar rapidamente a estratégia, e ter de se adiantar um pouco mais no terreno, abrindo, inevitavelmente, brechas no seu último reduto, que os comandados de Sérgio Conceição foram explorando.

Amilton ainda teve uma boa oportunidade para causar ‘estragos’, aos 19 minutos, numa arrancada que o deixou em boa posição, mas acabando desarmado por Marcano quando hesitou na altura do remate.

Apesar deste atrevimento, era o FC Porto a causar mais problemas à defensiva visitante sempre que pressionava, mas, ora pela falta de pontaria, ora pelas intervenções do guardião contrário, os comandados de Sérgio Conceição não conseguiam dar mais expressão à vantagem, apesar das tentativas de Brahimi, Sérgio Oliveira e Ricardo.

Do outro lado, o Aves, ofensivamente, mostrava-se uma presa fácil para o último reduto ‘azul e branco’, e não fosse um cabeceamento de Guedes, por cima, não haveria registo, até ao intervalo, de uma verdadeira ameaça à baliza do ‘espetador’ Casillas.

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No regresso para o segundo tempo, o FC Porto surgiu sem intensidade demonstrada na etapa inicial, parecendo entrar num modo de gestão, que fez decrescer as vezes com que chegava à baliza contrária.

Aboubakar, em duas ocasiões, ainda tentou disfarçar uma toada inconsequente, com dois remates para defesa de Adriano Facchini, que também se revelou decisivo a segurar um cabeceamento de Soares.

Aproveitando o abrandamento do adversário, o Aves conseguiu explorar mais algum espaço nas saídas para o contra-ataque, mas, tal como no primeiro tempo, claudicava no último passe, só conseguindo, na fase final, mostrar-se mais perigoso.

Guedes, com um desvio, que Casillas susteve, aos 82 minutos, e Hamdou, aos 90+1, com um tiro ao poste, frisaram as melhores oportunidades dos visitantes no desafio.

Pouco antes, tinha sido Alex Telles, de livre, a obrigar o guardião avense a defesa apertada, numa iniciativa que Soares, tentou, mais tarde, dar sequência, mas sem pontaria para alterar o 2-0 que prevaleceu até ao final.

Lusa

Foto: Vasco Oliveira (arquivo)

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