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Banca chumba viabilização da Arco Têxteis

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A têxtil é uma das maiores da região do Vale do Ave, com vendas superores a 10 milhões de euros, e sucumbe ao peso de uma dívida financeira de 32 milhões de euros no total e às perdas acumuladas.

A banca votou contra o Processo Especial de Revitalização (PER) apresentado em setembro pela Arco Têxteis, de Santo Tirso. O chumbo conduz a empresa à falência e 280 pessoas ao desemprego.

A têxtil é uma das maiores da região do Vale do Ave, com vendas superores a 10 milhões de euros, e sucumbe ao peso de uma dívida financeira de 25 milhões de euros (32 milhões no total) e às perdas acumuladas. A  têxtil não pagara os salários de janeiro e o último subsídio de férias.

O PER apresentado pelo gestor judicial da Arco Têxteis defendia o perdão de 40% da dívida bancária, comprometendo-se a empresa a liquidar a parte restante com a venda de ativos imobiliários e das ações do BPI que ainda tem em carteira.

A família Rezende de Almeida, dona da empresa, e a própria Arco Têxteis foram acionistas fundadores do BPI, com um posição da ordem dos 2% do capital do banco. Talvez tendo em conta essa relação histórica, o BPI foi o único, entre os seus bancos credores, que votou favoravelmente o PER. Os restantes (BCP, Novo Banco, Montepio, Banco Popular e CGD) reprovaram o plano que defendia a viabilidade da têxtil.

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Face à posição dos credores, o juiz deverá optar pela insolvência da empresa que a banca considera tecnicamente falida. O  seu património está avaliado em 33 milhões de euros, podendo gerar uma receita que permita pagar as dívidas acumuladas a todos os credores.


Fonte: Jornal Expresso

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