Camélias transformaram Fábrica de Santo Thyrso num jardim (C/Vídeo)

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Teve origem no século XIX, na Ásia, mas já conquistou o mundo. Servem para fazer chá, óleo e ainda para colorir os jardins. Há quem lhe chame “rosa do Japão” mas é por camélia que é mais conhecida, seja japónica, chinesa ou portuguesa e foi ela a rainha da Fábrica de Santo Tirso, a 17 e 18 de fevereiro.

“O Norte do país é bastante propenso às camélias e há bastantes pessoas que visitam este tipo de exposições. Nós fazíamos esta de dois em dois anos e é importante para Santo Tirso mantê-la de forma anual para ter consistência de público e visitantes”, afirmou Tiago Araújo, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santo Tirso, a propósito dos “Dias das Camélias”, promovidos pela Autarquia.
A concurso estiveram18 participantes que procuravam ter a melhor camélia, e, segundo Tiago Araújo – que também pertenceu ao júri -, para serem premiados, os participantes deviam apresentar três exemplares onde “o botão da flor estivesse aberto”. “Depois, são observadas quais as que estavam em melhor estado, as mais expostas e qual o exemplar que melhor representa aquele tipo de espécie de camélia”, acrescentou.
A Quinta de Beire, em Burgães, conquistou a distinção mais importante do concurso, o Prémio Engenheiro José Gil. Fátima Mesquita, representante da Quinta, diz que o importante é “o amor e dedicação” que se tem à flor. “A camélia depende do tempo, mas também da poda. Retiramos sempre as flores velhas”, explicou.
A exposição contou, no total, com 31 participantes, que transformaram a Fábrica de Santo Thyrso num autêntico jardim. Cerca de duas mil pessoas quiseram, durante os dois dias, ver as camélias de várias espécies e cores. Além disso, a iniciativa contou com um ateliê de desenho da Escola Secundária D. Dinis, no sábado, e um ateliê de poesia com a professora Alice Coutinho, no domingo, que segundo Tiago Araújo vieram engrandecer e enriquecer a exposição.