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Casa do Benfica de Famalicão promove tertúlia sobre futuro do clube e modelo de gestão da SAD

Jornal do Ave

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O Mercado Municipal de Famalicão recebe este sábado, 19 de abril, pelas 15h00, uma tertúlia dedicada ao livro “A Nossa Camisola – Caminhos para o Futuro”, da autoria de Mauro Xavier. A iniciativa, organizada pela Casa do Benfica de Famalicão, propõe um debate alargado sobre o futuro do Sport Lisboa e Benfica e o atual modelo da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) cotada em Bolsa.

Segundo a Casa do Benfica de Famalicão, esta tertúlia “insere-se num ciclo de conversas que irá percorrer o país e que pretende aproximar os sócios e adeptos das reflexões estratégicas sobre o clube, com base no livro de Mauro Xavier”.

Em cima da mesa estará a discussão sobre as limitações do modelo atual de SAD, as vantagens de uma eventual saída de Bolsa e formas de garantir a sustentabilidade financeira do clube sem comprometer a sua identidade. O autor, benfiquista e sócio do clube, defende que “o Benfica tem de olhar para o futuro e procurar parceiros que possam alavancar as receitas nas próximas décadas, especialmente em áreas estratégicas, como os direitos televisivos, a exploração dos dias de jogo ou os patrocínios e o merchandising”.

Atualmente, as ações da SAD do Benfica estão avaliadas em cerca de 76 milhões de euros no mercado – valor que, segundo o autor, representa apenas uma fração do capital historicamente investido pelos sócios e que nunca gerou dividendos. “É um investimento mais emocional do que financeiro”, sublinha.

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Mauro Xavier propõe a recompra de ações como estratégia para a saída de Bolsa, através da aquisição de 90% do total de ações (incluindo as já detidas pelo clube e as que seriam adquiridas via Oferta Pública de Aquisição – OPA), o que permitiria solicitar à CMVM a deslistagem da SAD.

Inspirando-se em modelos como o do Bayern de Munique – onde 75% do capital pertence aos sócios e os restantes 25% estão distribuídos por parceiros estratégicos como Adidas, Audi e Allianz –, o autor defende uma “capitalização híbrida”: um capital fechado e estável, com injeções pontuais de parceiros selecionados, “garantindo fundos para investir, mas com o Benfica sempre dono do seu destino”.

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