V.N. de Famalicão
CDU apresenta candidaturas autárquicas em Famalicão e promete ser “pedrada no charco”
Para Sílvio Sousa, Famalicão precisa de uma voz firme no executivo que “contrarie as opções deste município”, acusando a maioria PSD/CDS-PP de desperdiçar “imensos recursos financeiros com opções erradas” e de colocar em causa “o sacrifício feito pelos famalicenses”.

Foi no Museu Bernardino Machado, no centro de Vila Nova de Famalicão, que a Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentou, a 5 de junho, os candidatos às próximas eleições autárquicas: Sílvio Sousa, como cabeça de lista à Câmara Municipal, e Tânia Silva, como candidata à Assembleia Municipal.
Na sessão de apresentação, Sílvio Sousa assumiu o desafio com firmeza e deixou clara a ambição da candidatura: “Queremos fazer uma oposição que seja uma pedrada no charco daquilo que tem acontecido nos últimos anos.” Para o candidato comunista, Famalicão precisa de uma voz firme no executivo que “contrarie as opções deste município”, acusando a maioria PSD/CDS-PP de desperdiçar “imensos recursos financeiros com opções erradas” e de colocar em causa “o sacrifício feito pelos famalicenses”.
Entre as prioridades da candidatura à Câmara Municipal estão a requalificação do Hospital de Famalicão, a proteção dos rios e do parque florestal e a defesa intransigente do Estádio Municipal. “É uma questão central incontornável nesta campanha”, sublinhou Sílvio Sousa, garantindo que a CDU se opõe à alienação do equipamento e defende a sua manutenção na esfera pública, com uma requalificação efetiva. O candidato criticou ainda o modelo de governação atual, marcado por “festas e festinhas”, num concelho “cada vez mais despovoado”, com “freguesias esquecidas e abandonadas”.
Para a Assembleia Municipal, a CDU volta a apostar em Tânia Silva, que tem vindo a desempenhar funções naquele órgão. Na apresentação, destacou a importância de uma oposição coerente, interventiva e reforçada: “Com um eleito fizemos mossa e tocámos em pontos incómodos para o executivo municipal.” A candidata considerou que o trabalho da CDU é reconhecido “até pela direita”, e lembrou que a força da sua ação se tem feito sentir em áreas como a cultura, o desporto e os direitos das mulheres. “Dar mais força à CDU é dar mais força e voz a todos os famalicenses”, afirmou.

A CDU reforçou, na apresentação, o seu projeto como uma alternativa política sólida, que assenta na proximidade às populações e na valorização dos serviços públicos, da participação popular e da sustentabilidade ambiental. A coligação assume o objetivo de colocar fim a 24 anos de maiorias absolutas PSD/CDS, que, acusam, “desperdiçaram oportunidades de desenvolvimento do concelho”.
A candidatura compromete-se com uma visão de futuro para Famalicão, ancorada nos “valores de Abril”, e reclama para si um papel transformador, “capaz de dar resposta às grandes e pequenas questões do concelho”.
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