CDU apresenta primeiros candidatos às vilas de Famalicão para as Autárquicas 2025

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A CDU – Coligação Democrática Unitária anunciou os seus primeiros candidatos às vilas do concelho de Vila Nova de Famalicão, no âmbito das eleições autárquicas de 2025. A coligação, que junta o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes”, sublinha o seu compromisso com uma alternativa de esquerda, centrada no reforço do poder local e na valorização das populações.

Em comunicado, a CDU realça que Famalicão “é um concelho rico, dinâmico e diverso”, cuja identidade e desenvolvimento assentam no conjunto do seu território, com destaque para as freguesias e vilas. É neste contexto que se apresenta com a confiança de quem defende um “futuro de confiança” e uma política “de esquerda, participativa e transformadora”.

Candidatos anunciados:

• Carlos Filipe Pereira Torrinha – candidato à vila de Joane
  Operário têxtil de 29 anos, natural de Joane, é membro da Comissão Concelhia de Famalicão do PCP e do respetivo executivo. Assume a candidatura com o compromisso de proximidade e dedicação às causas locais.
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Miguel Lopes – candidato à vila de Riba de Ave
Técnico de apoio jurídico, 66 anos. Com vasta experiência autárquica, foi presidente da Junta de Freguesia de Riba de Ave entre 1990 e 2002. Foi também candidato da CDU à Câmara Municipal em 2021. Actualmente é diretor artístico do Coro do Hospital de Riba de Ave e do Grupo Coral de Guardizela (Guimarães).

Sara Silva – candidata à vila de Ribeirão
Operária têxtil, 39 anos, é dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes e membro do Conselho Nacional da CGTP-IN. Voltará a representar a CDU em Ribeirão, onde já foi candidata nas eleições intercalares de 2023.

Compromisso com os valores de Abril

A CDU sublinha que os seus candidatos se identificam com os princípios do Poder Local Democrático, uma das mais importantes conquistas do 25 de Abril, assumindo-se como garantia de participação, justiça social e compromisso com os direitos das populações.

A coligação reforça ainda que a sua candidatura é “aberta para unir experiências enriquecedoras, vontades e energias”, com o objetivo de dar voz a quem não se sente representado pelas forças políticas dominantes.

“O Poder Local tem de se traduzir numa resposta efetiva aos justos anseios da maioria da população, e não obedecer apenas aos interesses privados dominantes. É tempo de avançar”, conclui o comunicado.