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Central de Atendimento e Centro de Recursos, para valorizar eficiência no socorro

Mário Passos defendeu criação de estruturas da proteção civil municipal em seminário da CEIPC em Famalicão

Jornal do Ave

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O Presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, defendeu esta quarta-feira, 12 de fevereiro, a criação de uma central municipal de atendimento único de socorro e a criação de um centro de recursos de meios do território, ideias que permitam aumentar a eficiência da  proteção civil municipal  e o socorro aos cidadãos.

Mário Passos abordou a questão no decorrer do seminário sobre a organização da estrutura de bombeiros, bem como as responsabilidades do Estado e das autarquias relativamente às corporações e ao seu papel como agentes do sistema português de proteção civil, promovido pelo Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil (CEIPC) . “São duas ideias que podem contribuir para que as nossas corporações de bombeiros possam gerir melhor recursos humanos, meios e, estou em crer, acrescentar ainda maior eficácia ao que é a capacidade de resposta a situações de emergência e socorro”, disse o autarca, acrescentando que “o socorro e prontidão dos bombeiros é inestimável e não tem preço”, mas que deve ser pensada forma de reestruturar e reformar o sistema para melhorar eficácia, eficiência e gestão de recursos, “garantido que o sentimento de segurança e prontidão esteja assegurado”.

Na sua intervenção o Presidente do Conselho Diretivo do CEIPC, Duarte Cordeiro, disse ser urgente esta discussão, “de forma a garantir a sustentabilidade, o desenvolvimento e a consolidação organizacional da estrutura de bombeiros em Portugal”, que acrescentou ser o pilar do sistema em que se alicerça a totalidade da resposta ao socorro existente no país.

Mário Passos lembrou ainda a este propósito o reforço dos apoios que o Município de Famalicão tem prestado às corporações de bombeiros e Cruz Vermelha do concelho, no último ano acima dos 700 mil euros, um aumento que se situa na casa dos 40% nos últimos 3 anos.

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O seminário debateu ainda a natureza diferenciada dos Corpos de Bombeiros existentes em Portugal – uns  mantidos e criados por Câmaras Municipais e outros por Associações Humanitárias de Bombeiros -, sobre a definição de estratégias dos poderes central e local, o quadro de soluções possíveis a implementar e a delimitação de competências e responsabilidade de cada um dos níveis de poder que resultem na dignificação e valorização dos  Bombeiros (profissionais ou voluntários), bem como a garantia de eficácia e eficiência no desempenho da sua missão de salvaguardada de pessoas e bens e na ação da Proteção civil.

O debate decorreu ao longo de todo o dia, com um conjunto de especialistas como da Liga dos Bombeiros Portugueses, da Escola Nacional de Bombeiros, do CEIPC, autarcas e representantes da Proteção Civil.

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