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CIOR reforça defesa do ensino profissional como política pública nas Jornadas da ANESPO

Na sua intervenção, Amadeu Dinis voltou a apelar ao reconhecimento pleno do ensino profissional privado como uma “expressão inequívoca de política pública”, frisando que não deve ser encarado como uma alternativa de segunda linha dentro do sistema educativo.

Jornal do Ave

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A Escola Profissional CIOR marcou presença em mais uma edição das Jornadas Pedagógicas da ANESPO – Associação Nacional de Escolas Profissionais, que decorreram na Escola de Hotelaria de Fátima, nos dias 10 e 11 de julho. Sob o tema “O triângulo virtuoso do ensino profissional: Qualificação / Inovação / Inclusão”, o encontro reuniu mais de 200 participantes de escolas profissionais de todo o país.

O evento foi um momento de debate e reflexão sobre o papel do ensino profissional no sistema educativo e no desenvolvimento do país. Para Amadeu Dinis, presidente da ANESPO e diretor da CIOR, estas jornadas são “momentos esperados por todos e espaço de encontro propício à reflexão, ao debate, à partilha e ao compromisso. Momentos para questionar, procurar respostas e soluções ajustadas aos múltiplos problemas e desafios que as Escolas e os seus Projetos Educativos enfrentam, nunca descurando as especificidades e virtuosismo do seu modelo/projeto educativo”.

Durante a sessão de abertura estiveram presentes o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, o presidente do Município de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, e o diretor da INSIGNARE, Pedro Major, além de representantes de organismos governamentais ligados ao ensino e formação profissional.

Na sua intervenção, Amadeu Dinis voltou a apelar ao reconhecimento pleno do ensino profissional privado como uma “expressão inequívoca de política pública”, frisando que não deve ser encarado como uma alternativa de segunda linha dentro do sistema educativo. Defendeu ainda a necessidade de o ensino profissional estar “inserido no Orçamento do Estado, no sentido de ser garantida o bom princípio da previsibilidade”, sublinhando também a importância da valorização das carreiras dos professores, formadores e técnicos, que considera serem os “verdadeiros construtores e alma das Escolas, dos seus Projetos Educativos e do sucesso dos Alunos”.

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O presidente da ANESPO destacou ainda o impacto que as escolas profissionais têm tido ao longo das últimas décadas, referindo que “há mais de 35 anos para cá, as Escolas Profissionais têm contribuído, de forma inquestionável, para o desenvolvimento do país, das regiões, dos territórios e dos portugueses nas diferentes escalas e dimensões”. Lembrou que esse trabalho tem sido feito “numa permanente e estreita relação de parceria com os diferentes setores do tecido socioeconómico e empresarial e com todos os atores locais e regionais, contribuindo, desta forma, para a coesão social, progresso e sustentabilidade territorial”.

Ao longo dos dois dias, as jornadas pedagógicas abordaram temas como a escola enquanto instituição multicultural, o impacto da inteligência artificial no ensino e aprendizagem, as implicações do uso de telemóveis e redes sociais no contexto educativo e a partilha de boas práticas e metodologias. A escola como espelho da sociedade e da sua envolvente foi também um dos tópicos em debate.

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