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V.N. de Famalicão

Comemorações dos 35 anos da cidade de Famalicão ficam para a história

Jornal do Ave

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A entrada principal do Parque da Devesa, um dos maiores ícones da cidade de Vila Nova de Famalicão, é agora apelidada de Praça da Cidadania, materializada através da palavra Famalicão em monobloco. O espaço foi esta quinta-feira, Dia da Cidade, simbolicamente inaugurado pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e representa a homenagem do município a todos os famalicenses, pelo seu “comportamento cívico exemplar adotado durante o confinamento obrigatório e o seu respeito pelas regras da DGS, ajudando dessa forma a combater a propagação da Covid 19”.

Todos os anos, no Dia da Cidade, o município homenageia os homens, mulheres e instituições de Famalicão que se destacam nas mais diversas áreas de ação na comunidade. “Neste ano atípico, decidimos homenagear todos os famalicenses porque cada um dos cidadãos é merecedor desta distinção”, afirmou Paulo Cunha, acrescentando que “é da mais elementar justiça que este reconhecimento seja concedido a cada um dos famalicenses”.

“Esta forma como hoje, simbólica e à distância, homenageamos as mulheres e os homens do nosso concelho dignifica o sentimento de pertença a uma comunidade” afirmou, lembrando que “apesar de vivermos um tempo em que há uma tendência para o afastamento das pessoas em relação ao desígnios coletivos, neste contexto pandémico temos excelentes exemplos – e Famalicão felizmente é um deles – em que a sociedade reagiu, soube estar à altura do desafio, e ao contrário do que era suposto, que era cada um fechar-se na sua casa, a dimensão social predominou, a dimensão comunitária prevaleceu”.

Para o autarca com a Praça da Cidadania “criamos uma referência física que ficará para sempre na memória deste território e das suas gentes. Uma memória que pretende eternizar não o que estamos a viver, mas a forma cívica, responsável e consciente como o estamos a viver”.

A esta referência juntou-se uma atualização da exposição permanente da Casa do Território “Tempo, Espaço e Ser”com a introdução de um elemento alusivo a este acontecimento marcante, histórico e de consequências ainda imprevisíveis, para a cidade e o mundo. Trata-se de um painel de grande dimensão onde uma fotografia nos mostra uma rua vazia de pessoas e trânsito a que se sobrepõem elementos em néon e um texto que nos remete para os dias de confinamento vividos em 2020. 

“Porque uma exposição, mesmo permanente, não é imutável, esta atualização é sobretudo uma homenagear à coragem e resistência que os famalicenses mostraram neste combate que ainda perdura. Para memória futura.”

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Vila Nova de Famalicão comemorou 35 anos de cidade, numa cerimónia simples, mas repleta de significado que contou com a “presença virtual” dos famalicenses que acompanharam a sessão em direto online através do facebook do município.

Foi a 9 de julho de 1985 que a então Vila era elevada à categoria de cidade, um titulo merecido na altura e incontestável na atualidade. Paulo Cunha lembrou o percurso da cidade desde então, referindo que “apesar de ser uma ainda uma jovem cidade, Famalicão afirma-se no contexto nacional pela sua dinâmica e pelo seu pulsar. Somos uma cidade forte, que contribui e muito para o desenvolvimento do país”.

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