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Confeitaria Mónica fecha e despede 18 funcionários

Jornal do Ave

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Os 18 trabalhadores da Confeitaria Mónica, em Santo Tirso, foram despedidos sem receber os salários de fevereiro e março nem a declaração de situação de desemprego, denunciou hoje à Lusa o BE, que questiona o Governo sobre o assunto.

Acusando a gerência das quatro lojas da confeitaria de avançar para o despedimento de todos os trabalhadores “sem qualquer aviso prévio”, e de não “recorrer ao lay-off por ter alegadamente dívidas à Segurança Social e Finanças”, o grupo parlamentar quer, agora, explicações do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Na pergunta dirigida por José Soeiro, a que a Lusa teve acesso, o BE quer saber “se o Governo tem conhecimento desta situação e se a tutela está disponível para analisar com a empresa, no quadro dos apoios extraordinários às empresas concedidos no contexto da pandemia, uma solução que permita a viabilização da empresa e a manutenção dos postos de trabalho”.

“Por último, queremos saber que medidas pretende o Governo adotar com caráter de urgência para que rapidamente estes trabalhadores tenham, no mínimo, acesso ao subsídio de desemprego ou outras medidas de proteção social consentâneas com a situação descrita”, conclui.

A Lusa tentou contactar responsáveis da confeitaria em Santo Tirso, mas tal não foi possível até ao momento.

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A situação foi também confirmada à Lusa, em comunicado, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restaurante e Similares do Norte.

Na nota de imprensa, aquele sindicato coloca esta situação entre as “milhares a nível nacional, em que os trabalhadores ficam sem qualquer proteção social, porque o Governo, embora avisado, não teve em conta estas situações, não criou o fundo especial proposto pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria, e Turismo (FESAHT), nem tomou nenhuma outra medida de proteção direta aos trabalhadores”.

Decorrente disto, o sindicato anunciou que vai solicitar a “intervenção urgente da Autoridade para as Condições no Trabalho”.

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