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Desemprego em Famalicão subiu mais de 30 por cento em 2020

Jornal do Ave

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A pandemia veio agravar o desemprego no País e Vila Nova de Famalicão não passou ao lado das contrariedades. Depois de ter registado um dos maiores aumentos na região, o concelho viu o número de pessoas sem emprego atenuar.

Em dezembro, estavam inscritas no centro de emprego em Vila Nova de Famalicão 4586 pessoas, o que representa um crescimento de 30,6 por cento, quando comparado com o mês de fevereiro, que apresentou o número mais baixo do ano: 3510.

No concelho, a faixa etária mais afetada com o aumento do desemprego foi a inferior a 25 anos, que galgou 61 por cento, de 397 desempregados, em fevereiro, para 640, em dezembro. Seguiu-se a dos 25 aos 34 anos, com uma subida de 34 por cento, e a dos mais de 55 anos, com um crescimento de 26 por cento.

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O agravamento do desemprego entre os mais jovens está, igualmente, refletida nos números distribuídos por níveis de ensino: o crescimento de desempregados com o ensino secundário subiu 45 por cento.

A nível regional, subidas acima dos 30 por cento entre fevereiro e dezembro verificam-se nos concelhos da Maia, com um crescimento do número de pessoas sem emprego de 46,6 por cento, Vila do Conde, com uma subida de 33,8 por cento e Vila Nova de Gaia, com mais 31,3 por cento e Matosinhos, com mais 30,5 por cento.

Seguem-se Gondomar (28,1 por cento) e Porto (26,4 por cento). Gondomar registou um aumento de desempregados na ordem dos 28 por cento, o Porto 26,4 por cento, a Trofa 24,3 por cento e Póvoa de Varzim 22 por cento. Valongo contava, em dezembro, com mais 20,4 por cento de pessoas inscritas no centro de emprego, relativamente a fevereiro, e Braga teve um crescimento de 17,6 por cento.

Santo Tirso com menor subida do desemprego

Os concelhos da região com menor crescimento da taxa de desemprego foram Guimarães (14,2 por cento), Barcelos (11,6 por cento) e Santo Tirso (8,6 por cento).

Este último tinha, em dezembro, 2581 desempregados, dos quais 59 por cento mulheres. A faixa etária mais afetada foi a inferior a 25 anos, com uma subida de 42 por cento, relativamente ao mês de fevereiro. Mas a faixa etária com maior número de desempregados é a de mais de 55 anos, com 1030 pessoas inscritas no centro de emprego.

Quanto à escolaridade, a maior subida do desemprego verificou-se nas pessoas com o ensino secundário: mais 39 por cento de desempregados do que em fevereiro. É neste nível que o desemprego se faz sentir mais: 654 pessoas, mais sete que os registados com escolaridade ao nível do 1.º ciclo.

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