Eduardo Oliveira apresenta candidatura à Câmara de Famalicão

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O jantar de Reis do Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão foi o palco escolhido para Eduardo Oliveira oficializar a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal. O evento, que contou com a presença de mil pessoas, segundo a organização, teve como convidado de destaque o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que deixou palavras de apoio ao candidato e críticas à atual governação do concelho.

“Eduardo é alguém que personifica aquilo que procuramos num presidente de câmara. É, para além de um candidato forte e com energia, um candidato próximo das pessoas”, elogiou o socialista, que também não perdeu a oportunidade de apontar fragilidades nos adversários políticos.

“Depois de 23 anos, temos uma coligação (PSD/CDS-PP) a governar Famalicão que está desgastada, sem perspetiva nem visão de futuro, e dividida. Ainda hoje, em janeiro, não sabe se o candidato será o presidente da Câmara ou a presidente da concelhia (do PSD).”
Eduardo Oliveira delineou as principais linhas de ação que pretende implementar, caso seja eleito, abrangendo áreas como economia, ação social, habitação e mobilidade.

Na área económica, anunciou a criação de um Conselho Estratégico Empresarial, descrito como “um fórum de discussão, diagnóstico e promoção das políticas comerciais e industriais, que será um polo facilitador do acesso a fundos comunitários, com apoio de uma equipa especializada municipal”. O candidato acrescentou que a primeira iniciativa será “implantar um pavilhão multiusos, que será a montra de tudo o que de bom se faz no nosso concelho”.

Na ação social, destacou a necessidade de responder às carências das diferentes gerações, propondo a criação de um centro municipal geriátrico, com piscina e ginásio adaptados, universidade sénior, unidade de cuidados continuados e uma casa da memória. Para as famílias mais jovens, reforçou a importância de aumentar as vagas em creches e pré-escolar.

Na habitação, defendeu a construção a custos controlados, promovendo iniciativas como loteamentos urbanos a preços baixos, habitação municipal e incentivos fiscais. “Connosco, o IMI é mesmo para baixar”, prometeu.

Quanto à mobilidade, Eduardo Oliveira avançou com a proposta de estudar soluções de metro de superfície ou sistema semelhante, em articulação com Guimarães, Braga e Barcelos, para “reduzir o trânsito nas estradas nacionais” e “aproximar” os quatro concelhos.