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Empresas do Norte “aceleram” valor das exportações

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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) divulgou o relatório trimestral Norte Conjuntura, que apresenta “as tendências da evolução económica na Região, no curto prazo”, que está disponível em www.ccdr-n.pt/norte-conjuntura.
Segundo o documento, o valor das mercadorias exportadas por empresas com sede na Região do Norte registou, no 4.º trimestre de 2017, “uma aceleração do ritmo de crescimento, contrariando o abrandamento observado nos dois trimestres anteriores”. Esta aceleração, analisada no relatório NORTE CONJUNTURA, foi “motivada pelo comportamento das exportações para a União Europeia (UE28), que observaram no 4.º trimestre uma variação homóloga nominal de 7,8 por cento (acelerando face ao resultado de 3,4% no trimestre precedente)”. O “principal contributo” para o crescimento das exportações do Norte voltou a ser dado pelos “produtos do grupo ‘veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios’”. Merecem, também, destaque “os contributos assegurados pelas exportações de instrumentos de precisão (incluindo aparelhos de ótica, de fotografia e cinema, de medida, de controlo e médico-cirúrgicos) e de ferro fundido, ferro e aço”.
De destacar o Município de Vila Nova de Famalicão, que, juntamente com Lisboa e Palmela, foram responsáveis por 20 por cento das exportações portuguesas, que ascenderam a 47,8 milhões de euros, indicou o Sales Indez da Marktest. Lisboa foi o concelho do país com maior volume de exportações (11,8 por cento do total), seguindo-se Palmela (4,6 por cento), que beneficia do “efeito Autoeuropa”, e Vila Nova de Famalicão (4,1 por cento).

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