V.N. de Famalicão
Famalicão arrancou hoje com a recuperação da Bacia Hidrográfica do Ave
Intervenção tem associado um investimento de 1.2 milhões de euros

No final deste ano, os famalicenses vão poder desfrutar de mais 20 quilómetros de zonas ribeirinhas totalmente recuperadas.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão assinalou esta segunda-feira, 6 de fevereiro, o arranque das obras de recuperação e valorização hidrográfica da Bacia do Ave. O primeiro rio a ser intervencionado é o Pelhe, mas, entretanto, os trabalhos vão também chegar ao rio Ave e Guisande e ao ribeiro de Beleco, em Ribeirão.
“Vamos criar percursos pedonais, plantar mais de 10 mil árvores nas zonas ribeirinhas, tratar dos rios, renatulizando-os, ou seja, estamos a olhar para os nossos rios para que possamos devolver este património natural tão importante aos famalicenses”, disse hoje o presidente da autarquia, Mário Passos, que se fez acompanhar pelo vereador do Ambiente, Hélder Pereira, e pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado.
Refira-se que o projeto prevê a renaturalização de ribeiras em espaço urbano, sobretudo com a estabilização do seu leito; a estabilização das margens e a beneficiação de habitat para espécies ribeirinhas em domínio hídrico; a melhoria das condições de escoamento e desobstrução da rede hidrográfica; a mitigação dos efeitos das cheias; a reabilitação de infraestruturas degradadas, a contenção de espécies invasoras e o reforço dos sistemas de monitorização da qualidade da água.
José Pimenta Machado fala num projeto “muito ambicioso, mas também muito importante”. O representante da APA lembrou ainda que “mais gente a desfrutar das zonas ribeirinhas é também sinónimo de mais gente a vigiar e a cuidar dos rios”.
A esse propósito, Mário Passos acrescentou ainda que a autarquia famalicense e a APA estão a desenvolver esforços para que haja uma maior vigilância dos rios que atravessam o concelho.
Recorde-se que a intervenção resulta de uma candidatura no valor de 1.2 milhões de euros e abrange uma extensão total de cerca de 20 quilómetros, atravessando zonas agrícolas/florestais e aglomerados urbanos, com incidência nas freguesias de Ribeirão, Fradelos, Lousado, UF de Vila Nova de Famalicão e Calendário, UF de Esmeriz e Cabeçudos e UF de Arnoso e Sezures.
A candidatura foi apresentada em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e é financiada pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020), no montante de 1.285.283,60 euros, dos quais 1.284.990,00 são provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
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