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Futuro Mercado Municipal “mais próximo” dos utilizadores

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Com as obras, a comerciante espera que haja “mais negó- cios” e que “venha mais gente” até ao Mercado Municipal, que é “um ponto de encontro” e, por isso, “faz falta um café, uma pastelaria e um restaurante”. A opinião de Cristina Ferreira surgiu no âmbito da sessão pública de esclarecimento que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão promoveu na segunda-feira, 18 de julho, para dar continuidade à auscultação que tem vindo a ser feita junto da população que frequenta o Mercado Municipal, quanto às ideias que defendem para a infraestrutura. Uma iniciativa que Cristina Ferreira considera importante, para que possam “dar as suas opiniões” e assim se “consiga decidir o que é o melhor” para a re-qualificação, modernização e reposicionamento do Mercado Municipal, que é uma das obras previstas no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). Na sessão, coube a Carlos Martins, da empresa Opium, apresentar as principais linhas orientadoras do plano de requalificação e reposicionamento do Mercado Municipal, em que andam a trabalhar “há sensivelmente um ano”. O conceito base passa por servir “os diferentes ritmos e utilizadores da cidade”, sendo, segundo Carlos Martins, “possível” que um mercado de produtos frescos e de comércio de proximidade possa “conviver com um conjunto de outras funções de usos de mercado enquanto espaço físico e económico”. “É tanto utilizador da cidade a pessoa que vem ao mercado comprar os produtos frescos do dia, como a pessoa que venha almoçar e procure produtos de qualidade, frescos e de proximidade à cidade, como uma pessoa que à noite queira comer uns petiscos e pode usar um mercado”, exemplificou, mencionando que “muitos casos de sucesso económico dos mercados têm a ver com a capacidade de compreender os diferentes públicos”. Apesar de existir uma maior curiosidade sobre o projeto arquitetónico do mercado, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, referiu que primeiro tem que ser “muito bem definido que mercado querem e que produtos querem que sejam comercializados”. “Não podemos fazer a obra enquanto não tivermos o conceito definido. Terá um espaço de restauração? Terá só um espaço de diversão noturna? Ou um de restauração que a partir das 23 horas funcione como diversão noturna? Terá ou não artesanato? O que terá? São muitas perguntas que se colocam legitimamente e nós queremos que a resposta seja esclarecida e que não seja precipitada e meramente intuitiva”, salientou, mencionando que “não vão apressar o processo para avançar com a obra, para depois terem concluída uma obra que não é adequada ao mercado que querem”. Quando estiver construído o conceito de mercado, haverá “uma reformulação da infraestrutura física”, para que o espaço tenha “mais conforto, seja mais condigno e mais adequado aos dias que vivemos, para proporcionar um mercado de todos os dias do ano”.

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