Hospitalização Domiciliária da ULSMAve celebra 5 anos com mais de 500 doentes atendidos

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A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) da Unidade Local de Saúde do Médio Ave (ULSMAve) comemorou, a 14 de fevereiro, o quinto ano de atividade, destacando-se como uma solução para a prestação de cuidados hospitalares fora do ambiente convencional. Desde a sua implementação, a UHD já internou cerca de 500 doentes, oferecendo-lhe a possibilidade de receber cuidados médicos no conforto do seu domicílio.

Os números foram dados a conhecer pela ULSMAve, numa nota informativa, que dá conta de que a valência é composta por uma enfermeira gestora, um médico coordenador e três enfermeiras.

“Inicialmente, a nossa missão foi proporcionar uma alternativa segura ao internamento hospitalar tradicional. Cinco anos depois, podemos afirmar que conseguimos não só cumprir esse objetivo, como também trazer benefícios tanto aos utentes quanto ao sistema de saúde”, afirmou Inês Ribeiro, enfermeira gestora da UHD. Manuel Rodrigues, coordenador da unidade, acrescentou que “este modelo de internamento permite que os utentes beneficiem de cuidados diferenciados, mantendo-se num ambiente familiar e confortável, o que contribui para uma recuperação mais rápida e eficaz”.

A UHD da ULSMAve tem capacidade para cinco camas, um número que a unidade pretende duplicar em breve. Além disso, a equipa percorre, mensalmente, cerca de 2000 quilómetros para prestar cuidados aos doentes, o que, desde 2020, já totalizou mais de 110 mil quilómetros. “Este esforço é fundamental para garantir que os nossos utentes recebam os cuidados necessários onde mais necessitam, nas suas casas”, explicou Inês Ribeiro.

O modelo de hospitalização domiciliária da ULSMAve segue rigorosos critérios de admissão, conforme definido pela Direção-Geral da Saúde, e oferece diversas vantagens. Além de garantir maior conforto aos doentes, este sistema contribui para a redução do risco de infeções hospitalares, a diminuição de episódios de confusão mental em idosos e a promoção de uma recuperação mais autónoma. “Este modelo não só melhora a experiência do utente, como também reduz os custos unitários por doente tratado e otimiza a gestão de camas hospitalares”, concluiu Inês Ribeiro.