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Linha do Equilíbrio | O poder do imaginário: o Pai Natal

Jornal do Ave

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Chegamos ao mês de dezembro e com ele vem a festa de Natal. Neste período, verificamos o ânimo de todos para manter as ruas, as lojas e as casas iluminadas. As pessoas preparam- se para a festa que se aproxima, para os jantares de família e de amigos com o tradicional bacalhau, para a troca de presentes, para o jogo do “bingo” e para tantas outras coisas. A azáfama é grande, com alguns gastos extra a ajudar à festa, no entanto, a maioria das pessoas admite que aprecia sobretudo o verdadeiro significado da festa.

Normalmente, os adultos recordam os Natais anteriores e, quando há na família crianças pequenas, esforçam-se para manter as tradições, especialmente no que diz respeito ao famoso Pai Natal. Para as crianças pequenas, o Pai Natal surge com um grande poder mágico e misterioso de conseguir entregar a “todas” as crianças do mundo um presente, durante a noite, convictas de que se “portaram bem”, durante o ano, e de que estão “aptas” para receberem tão ilustre visita.

Porém, muitos pais questionam-se se esta fantasia ou construção de uma imagem, normalmente envolta nos valores da família, será benéfica? E de quando devem contar às crianças que este ser mágico não é real?

Para estas e outras questões não existe uma resposta consensual, apenas sabemos que será uma tarefa árdua não falar no Pai Natal aos filhos, quando este é uma “personagem” enraizada na nossa sociedade. Neste sentido, alguns autores defendem que se esteja atento a cada contexto onde a criança se insere e estejamos disponíveis para responder às suas questões, mediante a sua necessidade.

Assim, mais importante do que os pais ficarem angustiados com a ideia de destruírem uma imagem ou com o medo de que os filhos pensem que lhes “mentiram”, será começar a desconstruir esta imagem mágica e tornarem-se facilitadores para a descoberta da verdade, quando a criança está preparada e faz perguntas. Desta forma, não prejudicam a confiança da criança, nos pais, e não estimulam em demasia a crença num ser que não é real, podendo com esta estimulação, algumas crianças, tornarem-se motivo de “troça” junto dos amigos da sua idade, pela sua inocência e credibilidade.

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Pese embora esta hesitação e medos dos pais, do ponto de vista psicológico quando a criança questiona apresenta bons indicadores do seu desenvolvimento cognitivo. As crianças crescem a ouvir histórias, com personagens imaginárias, que as ajudam no desenvolvimento da sua imaginação, sendo que estas histórias possibilitam às crianças compreenderem a realidade e ao seu ritmo. Logo, à medida que a criança cresce, o seu pensamento imaginário perde força para um pensamento mais racional e, consequentemente, começa a perceber que alguns factos não são verdadeiros, pela implícita contradição com a realidade, tais como “como é que o Pai Natal entra na chaminé sendo tão gordo?”; “como consegue entregar numa só noite tantos presentes?”.

Quando a criança questiona, é um sinal de maturidade e de crescimento, sendo que cada criança tem o seu ritmo. Assim, quando a ideia fantasiosa do Pai Natal deixa de existir, os pais podem ajudar os filhos a substituía-la pelo Espírito Natalício. Por outras palavras, podem promover no filho sentimentos de ajuda ao próximo, fomentar as boas ações, através da atitude de olhar para o outro e estar com o outro. Explicar que o “Pai Natal” existe em cada um de nós, nas crianças, nos pais, nos avós e em cada membro da família que se esforçam para proporcionar, às vezes em situações difíceis, um Bom Natal a todos, sendo este, porventura, o verdadeiro significado que o Pai Natal transmite.

Desejo a tod@s um Santo Natal cheio da magia do Pai Natal…!- Leia a notícia em www.onoticiasdatrofa.pt
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