V.N. de Famalicão
Mário Passos apoia criação da área metropolitana do Minho
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é uma das vozes que se destacam neste debate.
A criação de uma área metropolitana do Minho está a gerar consenso entre autarcas e empresários da região, como uma solução para impulsionar o desenvolvimento económico e social e combater as assimetrias na distribuição de recursos. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é uma das vozes que se destacam neste debate.
Em declarações ao JA, Mário Passos recorda que a proposta tem sido debatida por autarcas dos distritos de Braga e Viana do Castelo, que reclamam “uma melhor organização administrativa capaz de promover o desenvolvimento equilibrado do território”. Para o edil famalicense, a criação da área metropolitana surge como “uma boa oportunidade para a região ganhar escala e para que se acabe com as assimetrias que atualmente existem na distribuição de recursos, quando comparado com as duas áreas metropolitanas existentes no país”.
Um dos exemplos apontados por Mário Passos é a questão dos transportes e da mobilidade, área na qual considera que as discrepâncias são evidentes: “É necessário uma maior reciprocidade nacional para com a região, que tanta riqueza produz e tanto dá ao País”.
Também a Associação Empresarial do Minho, através do seu presidente, Ramiro Brito, reiterou a importância da criação de uma grande área metropolitana para o Minho, destacando que esta tem sido uma das bandeiras da associação desde a sua fundação, em 2021. “É crucial entender a região como um todo e dar uma resposta mais efetiva e, acima de tudo, mais eficiente às suas necessidades, quer em termos de captação de investimento, quer em áreas como a mobilidade laboral, o desenvolvimento urbanístico e a promoção de clusters industriais”, sublinhou Ramiro Brito.
A associação vê a constituição da área metropolitana do Minho como uma oportunidade para coordenar as grandes decisões estruturais da região numa dimensão intermunicipal. Além disso, Ramiro Brito lançou um apelo aos candidatos às eleições autárquicas dos municípios dos distritos de Braga e Viana do Castelo para incluírem o tema nos seus programas eleitorais. “É estrutural para a região que ela seja vista e dirigida como um todo, abandonando visões minimalistas de cada concelho”, afirmou.
A 17 de janeiro, foi assinado um memorando de entendimento entre as comunidades intermunicipais (CIM) do Cávado e Ave com vista à concertação de projetos e ações conjuntas, em matérias, desde logo, como obtenção de financiamento. À margem do evento, Ricardo Rio disse aos jornalistas que “cada passo destes é um caminho” para chegar à área metropolitana.
“Naturalmente que essa área metropolitana tem de fazer sentido também do ponto de vista operacional, não apenas do ponto de vista conceptual, e cada passo destes é um caminho para lá chegar”, afirmou.
Rio, que é também presidente da CIM do Cávado, disse que não fazem sentido as “assimetrias em termos de distribuição de recursos” entre o Minho e as duas áreas metropolitanas do país.
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