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Mostra de meios e ações de sensibilização marcam Dia da Proteção Civil

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A cantar ou a dançar, os alunos das escolas do concelho de Santo Tirso juntaram-se, no átrio dos Paços do Concelho, a propósito do Dia da Proteção Civil, na sexta-feira, 2 de março.

A ideia de que todos somos precisos para fazermos do mundo um lugar melhor ficou bem vincada na atividade promovida pela autarquia tirsense a propósito do Dia da Proteção Civil.
Para que desde tenra idade todos “percebam qual é a necessidade que existe em planear, prevenir e perceber quais são os riscos a que estão sujeitas todos os dias”, as crianças foram desafiadas a refletir sobre a temática e a visitar os stands dos meios da Proteção Civil, na Praça 25 de Abril.
O interesse pelo tema, adiantou o vereador da Proteção Civil, José Pedro Machado, tem crescido. “Das 36 escolas, temos já este ano 31 clubes de proteção civil, o que é magnífico”, frisou.
O vereador acredita ainda que “a proteção civil se não for feita em rede, por muito boa que seja, não funciona bem”. “Tenho que dar os parabéns aos agentes de Proteção Civil, porque têm trabalhado com a Câmara em rede e isso tem feito com que a nossa Proteção Civil seja hoje considerada das melhores. Fomos considerados uma cidade resiliente e somos o único Município da zona Norte que tem esse título, dado pela Organização das Nações Unidas, que nos deixa muito orgulhosos mas que também nos dá muita responsabilidade”, acrescentou.
Uma das entidades que marcou presença na mostra foi a Guarda Nacional Republicana (GNR), com o propósito de “mostrar o que é que faz, o que tem e de que forma intervém”, explicou o comandante do Destacamento de Santo Tirso da GNR, capitão Flávio Sá.
“Todos somos poucos. As crianças são aquelas que, cada vez mais, temos que sensibilizar e dar uma ideia do que é a Proteção Civil e qual a sua importância”, acrescentou.
Preocupada com o infortúnio que assolou o país em 2017 e de forma a diminuir o número de incêndios, a autarquia tirsense promoveu uma sessão de esclarecimento através de técnicos de entidades municipais e nacionais da Proteção Civil sobre a necessidade de se limpar os terrenos. “É muito importante que os proprietários limpem os seus terrenos até ao dia 15 de março, porque melhora tudo o que é o serviço da Proteção Civil e eles próprios ficam mais sossegados”, alertou José Pedro Machado. Confiante de que “cada vez mais as pessoas vão participar e cumprir o que está previsto na lei”, o capitão Flávio Sá acredita que este ano Portugal não terá “resultados tão catastróficos como os do ano passado”.
Houve ainda tempo para uma demonstração das equipas cinotécnicas da GNR (militar com cão).

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