No hospital, Margarida começou a escrever um livro para deixar “legado” à filha

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O primeiro livro de Margarida Reis nasceu no hospital. Depois de uma “rasteira” que a levou a um internamento com “prognóstico muito reservado”, em 2020, esta lousadense a residir na Trofa há 16 anos decidiu deixar “algum legado” para a filha.

“A Menina dos Caracóis Cor de Chocolate”, editado pela Cordel de Prata, é o nome do livro que agora lança e que pretende ser um propagador de empatia e enaltecedor dos laços familiares. A apresentação da obra acontece no sábado, 13 de janeiro, às 15h30, no auditório da Casa de Camilo, em Seide, no concelho de Vila Nova de Famalicão.

“Com este livro, acima de tudo, quero que as crianças continuem a acreditar em magia e que podem ser o que quiserem”, revelou, em declarações ao Jornal do Ave. Além da história, há uma página didática “para as crianças poderem pintar e assim trabalharem a criatividade e motricidade, tão essencial nos nossos dias”.

Aos 36 anos, Margarida Reis estreia-se na publicação literária, que a ajudou também a voltar a escrever poesia, que dá a conhecer através do instagram (@margaridareis_autora), e a lançar-se em novos projetos, como a continuidade do conto infantil e a escrita de um romance-erótico.

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Sempre “fascinada pelas artes”, Margarida já exerceu “várias profissões”. Hoje, é instrutora de condução, ocupação na qual aproveita para “viver e partilhar histórias reais com simplicidade, humor e empatia”.

“A minha maior inspiração é e será sempre o meu pai, Manuel Reis, que durante toda a sua vida partilhou com os outros amor e simpatia. Via sempre as coisas de uma forma mágica. Ele escrevia pequenos poemas para a minha mãe e deixava-nos bilhetes constantes para os nossos dias correrem melhor”.

Depois de Seide, seguem-se Trofa e Lousado na agenda de apresentação de “A Menina dos Caracóis Cor de Chocolate”. As datas ainda não estão confirmadas.

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