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PJ investiga fraude de oito milhões de euros em empresa de confeção

Uma empresa da área da confeção está a ser alvo de uma investigação por suspeitas de fraude e desvio de subsídios comunitários, num esquema que pode ultrapassar os oito milhões de euros.

Jornal do Ave

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Uma empresa da área da confeção está a ser alvo de uma investigação por suspeitas de fraude e desvio de subsídios comunitários, num esquema que pode ultrapassar os oito milhões de euros. A operação da Polícia Judiciária (PJ), coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Norte, incluiu 11 buscas em vários concelhos — Porto, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos e Barcelos — e envolveu cerca de 40 inspetores.

Segundo a PJ, a investigação incide sobre o responsável da sociedade, “no que toca à submissão de três candidaturas a fundos comunitários, bem como ao destino dado às verbas obtidas”. O valor total dos projetos financiados ascende a cerca de oito milhões de euros. A empresa foi declarada insolvente em 2022, ano em que dispensou aproximadamente 200 trabalhadores, mas continuou a operar de forma irregular.

A PJ refere que a empresa “foi gerida de forma lesiva” após a insolvência, e que “aquando da execução dos projetos, a sociedade encontrava-se em incumprimento à Segurança Social”.

No decorrer da operação, foram apreendidos diversos bens, entre os quais sete viaturas, um motociclo, um barco de recreio e 170 máquinas de confeção, de valor elevado, que estavam guardadas em local fechado “visando eventualmente a sua dissipação”, aponta a PJ.

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A dimensão da operação implicou também a colaboração do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) do Norte, que procedeu ao arresto de quatro imóveis e várias contas bancárias. A ação contou ainda com a presença de peritos financeiros e informáticos, inspetores da Autoridade Tributária, quatro magistrados do Ministério Público e um magistrado judicial.

Do conjunto de diligências resultou igualmente “a apreensão de um grande acervo documental e digital, para consolidação da prova dos factos em investigação”, sublinha a PJ no comunicado oficial. A investigação prossegue sob a alçada do DCIAP Norte.

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