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Provas de Aptidão Profissional: o culminar de uma formação técnica de excelência na FORAVE
Na FORAVE, os projetos são muitas vezes inspirados por necessidades identificadas durante os estágios em empresas, desafios lançados por professores ou colaborações com parceiros industriais.

As Provas de Aptidão Profissional (PAP) assumem um papel central nos cursos profissionais em Portugal, representando o ponto alto do percurso formativo dos alunos do ensino secundário profissional. Mais do que uma avaliação, estas provas constituem uma oportunidade ímpar para os alunos demonstrarem, em contexto real, as competências técnicas, práticas e pessoais adquiridas ao longo dos três anos de formação. Na Escola Profissional FORAVE, este momento é vivido com entusiasmo, exigência e grande sentido de responsabilidade.
As PAP são concebidas como projetos técnico-práticos com aplicação real nas áreas de formação dos cursos. Na FORAVE, os projetos são muitas vezes inspirados por necessidades identificadas durante os estágios em empresas, desafios lançados por professores ou colaborações com parceiros industriais. Esta ligação ao mundo do trabalho reforça o alinhamento entre a formação e as exigências atuais da Indústria 4.0.
Em 2025, os cursos de Gestão, Mecatrónica, Manutenção Industrial, Eletrónica, Automação e Comando, e Transformação de Polímeros apresentaram projetos diversificados, tecnicamente exigentes e com impacto direto na resolução de problemas reais.
Na área da Mecatrónica, os alunos desenvolveram soluções tecnológicas com forte aplicação industrial, desde sistemas inteligentes de semáforos, elevadores automatizados e armazéns automáticos até sistemas de deteção de fugas e paletização. Estes trabalhos integraram eletrónica, automação e programação, demonstrando o domínio de ferramentas como autómatos programáveis, sensores e softwares de simulação e controlo.

Na área da Gestão, os alunos abordaram temas como a literacia financeira, a ergonomia nas organizações, o bem-estar no trabalho, a inclusão de imigrantes e o empreendedorismo e o Lean Coaching, com destaque para propostas de criação de empresas e planos de melhoria interna, como a organização da empresa pedagógica HOME ou a implementação da metodologia 5S. Estes projetos evidenciaram uma preocupação com o fator humano nas organizações e com a sustentabilidade dos processos empresariais.
Já na Manutenção Industrial, os projetos focaram-se na modernização de equipamentos e melhoria das condições de trabalho, com destaque para o retrofitting de prensas, zonas de maquinação e áreas de soldadura, a construção de kits didáticos e a aplicação de metodologias de organização como os 5S. Estas intervenções mostraram a capacidade dos alunos para planear, executar e avaliar soluções técnicas eficazes e seguras, com impacto direto na produtividade e durabilidade dos equipamentos.
Os alunos do curso de Eletrónica, Automação e Comando apostaram em soluções para a Indústria 4.0, com projetos como sistemas de supervisão remota, simulações industriais em ambientes virtuais e paletização automatizada. Com recurso a software como TIA Portal, Factory I/O e SCADA, demonstraram competências avançadas em automação e controlo industrial, essenciais para os setores mais exigentes da indústria.
Na área da Transformação de Polímeros, os projetos revelaram um profundo conhecimento técnico e uma abordagem prática à realidade industrial. Desde manuais operacionais para máquinas de injeção a soluções hidráulicas como mesas elevatórias, os alunos mostraram-se preparados para operar, manter e melhorar processos produtivos na indústria dos plásticos.
As apresentações contaram com a participação de júris compostos por profissionais das áreas técnicas e empresariais, provenientes de empresas como a Continental, Continental, Growskills, WEG, Muroplás, CS Plastic, Fluidráulica, e de associações e institutos, como a AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) e o IEP (Instituto Electrotécnico Português). Esta presença reforça a credibilidade e o valor das PAP, ao mesmo tempo que aproxima os alunos do mundo do trabalho.
Como afirmou o Eng.º João Novais, da Continental: “Quem nos dera que alguns engenheiros, quando chegam ao mercado de trabalho, tivessem o conhecimento que alguns destes técnicos da FORAVE já têm. Muitos parabéns à FORAVE!”
Na mesma linha, o Eng.º Romeu Pinto, da Muroplás, destacou a maturidade e o entusiasmo dos finalistas: “Os alunos demonstram que têm uma capacidade prática e técnica já bastante evoluída. Tanto na escola como na empresa, os alunos têm de acrescentar valor, e a FORAVE tem um papel muito importante aqui na região, porque acrescenta valor. Os alunos têm um gosto pelo trabalho e uma paixão pela área em que irão trabalhar.”
A valorização do percurso formativo foi também destacada pelo Eng.º Pedro Castro, que dirigiu uma mensagem inspiradora aos alunos: “As capacidades técnicas adquirem-se na escola; já as capacidades humanas — e a capacidade de liderar um projeto com paixão — vêm de casa, e vêm de casas amplas: das vossas famílias, dos vossos pais e desta casa que é a FORAVE, onde crescem todos os dias. A FORAVE é uma casa excecional. Vocês levam daqui uma preparação para o mundo que é verdadeiramente fora de série — do melhor que eu tenho visto.”
Em suma, as Provas de Aptidão Profissional na FORAVE são mais do que um exercício final: são uma prova de competência, visão crítica e capacidade de resposta às exigências reais do mercado. Com projetos que cruzam tecnologia, inovação e impacto social, os alunos demonstraram estar preparados para contribuir ativamente para o desenvolvimento das organizações e da economia, com uma formação técnica de excelência e uma postura profissional exemplar.
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