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Santo Tirso

Sons do mundo invadem Geão com a 18.ª Palheta Bendita

O Parque Urbano de Geão, em Santo Tirso vai ser palco da 18.ª edição Palheta Bendita, de 14 a 16 de junho. Programação inclui feira de construtores musicais, oficinas e espetáculos, com traça nacional e de outras latitudes. A entrada é livre.

Jornal do Ave

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yasminemoradalizadeh
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O Parque Urbano de Geão, em Santo Tirso vai ser palco da 18.ª edição Palheta Bendita, de 14 a 16 de junho. Programação inclui feira de construtores musicais, oficinas e espetáculos, com traça nacional e de outras latitudes. A entrada é livre.

“Nasceu com tocadores de diferentes gaitas de foles e com práticas musicais que este instrumento possui tanto em Portugal, como noutros pontos do mundo”, mas rapidamente “superou essa linha, transformando-se numa montra de multiculturalidade, de folk e da fusão atuais”. O festival Palheta Bendita cumpre, este ano, a 18.ª edição, com uma programação que, além da tradicional feira de construtores musicais, que em 2024 acolhe artesãos provenientes da Galiza, Portugal, Eslováquia e Áustria, contará com oficinas de experimentações e também com espetáculos de músicos e bandas oriundos de Portugal, Itália, Mali, Tunisia e Eslováquia.
É no Parque de Geão que se desenvolve esta iniciativa organizada pela Associação Cultural Tirsense, em colaboração com a Câmara Municipal de Santo Tirso.

De 14 a 16 de junho, aquela zona verde da cidade tirsense será “um lugar de saber e de interculturalidade sonora”, onde se mexe com sons produzidos por músicos, que “apesar de interpretarem o legado musical das sociedades de onde provem, são também eles próprios resultado de uma geração cada vez mais inserida na amálgama das aculturações contemporâneas”, explicou Napoleão Ribeiro, da organização.

A programação musical arranca no dia 14, às 21h00, com “DoBáu”, banda liderada pelo percussionista Quiné Teles, que junta em palco instrumentos tradicionais portugueses, uma loopstation e poemas e lengalengas de autores nacionais desconhecidos.

Da Tunísia para o Parque de Geão, Amine Ayadi é um famoso gaiteiro que vai partilhar as características musicais da gaita-de-foles e os sons provenientes do Magrebe, a partir das 22h30.

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Os italianos Mascarimiri encerram a noite, com um espetáculo influenciado na electro world music, que funde a electrónica com a música pizzica e a cultura cigana do fundador e mentor, Claudio “Cavallo” Giagnotti.

No sábado, dia 15, o palco acolhe primeiro Juraj DuFek. No espetáculo, marcado para as 19h00, o gaiteiro oriundo da Eslováquia traz para a feira de construtores de instrumentos a maestria na gaita-de-foles tradicional do seu país.

Às 22h30, sobe ao palco Retimbar, grupo português que propõe um espetáculo com melodias e os ritmos dos antigos. A noite fecha com Fanfara Station, que reúne elementos da Tunísia, Estados Unidos da América e Itália, apostados em levar o público numa viagem sonora pelas percussões africanas, metais latinos, sopros do médio oriente, música eletrónica e jazz.

Portugal estará novamente representado musicalmente, no último dia do Festival, com Colmeia, com um repertório único, onde canções tradicionais ganham nova roupagem. O espetáculo está marcado para as 17h00.

Para este dia está reservada uma atuação preparada especialmente para este evento, em que o CRASSH_DuoCircus se associa à CAID (Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente), num projeto recente de Santo Tirso que tem como objetivo a inclusão do deficiente na vida social e cultural. A apresentação acontece às 15h00.

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