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Tribunal decreta insolvência da Arco Texteis e deixa 288 trabalhadores no desemprego (c/video)

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Decisão surge na sequência do chumbo, por parte dos credores, nomeadamente bancos, de um Plano Especial de Revitalização.

O tribunal de Santo Tirso decretou hoje a insolvência da Arco Têxteis, indicaram representantes dos 288 trabalhadores no dia em que se concentraram 150 pessoas à porta da empresa.

A decisão do tribunal de Santo Tirso surge na sequência do chumbo, por parte dos credores, nomeadamente bancos, de um Plano Especial de Revitalização (PER) que a administração desta empresa do distrito do Porto apresentou no ano passado.

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Segundo Palmira Peixoto, responsável do Sindicato dos Trabalhadores dos Setores Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes (SINTEVEV) que esta tarde se dirigiu aos funcionários concentrados à porta da empresa, vai iniciar-se na quinta-feira a fase em que serão passadas as certidões para os trabalhadores poderem entrar com os pedidos de subsídio de desemprego.

Augusto Varela, de 58 anos, que trabalhava no armazém de fio da empresa de Santo Tirso disse que este é “o segundo pior dia” da história da Arco Têxteis, considerando o primeiro o momento em que, descreveu, “há seis anos outros colegas saíram e deram-se esperanças aos que ficaram”.

No dia 24 de fevereiro, por iniciativa da bancada da CDU, foi aprovada por unanimidade na assembleia municipal de Santo Tirso uma moção que recomendava à câmara local que, “em caso de inviabilização, sejam reivindicadas medidas de emergência de apoio à criação de emprego passíveis de assegurar um futuro às centenas de trabalhadores desempregados”.

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