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ULS Médio Ave promove debate sobre prevenção dos maus-tratos a crianças e jovens

Jornal do Ave

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A Unidade Local de Saúde do Médio Ave (ULSMAve) organizou, no passado dia 4 de abril, a II Reunião Temática do Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR), dedicada ao tema “Maus-tratos a Crianças e Jovens: os 3 níveis de prevenção”. O encontro teve lugar na Fábrica de Santo Thyrso e reuniu cerca de 200 participantes, entre profissionais de saúde, especialistas, representantes institucionais e membros da comunidade.

Integrada nas comemorações do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, a iniciativa procurou sensibilizar para a gravidade da problemática, fomentar um debate multidisciplinar sobre estratégias de prevenção e reforçar a colaboração entre as entidades com intervenção na área da infância e juventude.

A sessão de abertura contou com as intervenções de várias personalidades, entre as quais Violeta Iglésias, Diretora Clínica para os Cuidados de Saúde Hospitalares da ULS Médio Ave, Bárbara Menezes, Coordenadora Adjunta do Plano Nacional de Prevenção Contra a Violência no Ciclo de Vida, Cátia Guimarães, Presidente da CPCJ de Santo Tirso, Lina Ramos, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Trofa, e José Pedro Machado, Vereador da Ação Social da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Susana Lopes, coordenadora do NHACJR da ULS Médio Ave, sublinhou que “os estabelecimentos de saúde são uma entidade de primeira linha com um papel crucial na prevenção dos maus-tratos contra crianças e jovens”. Destacou ainda a importância de uma abordagem abrangente, que inclua não só a identificação e resposta a situações de risco, como também a promoção de vínculos seguros entre crianças, jovens e os seus cuidadores.

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“A criação da ULS veio favorecer uma resposta mais integrada e eficaz”, afirmou Susana Lopes, realçando também o papel fundamental dos cuidados de saúde primários e hospitalares. A responsável evidenciou, ainda, que a colaboração entre entidades como escolas, IPSSs, CPCJ, tribunais e autarquias é essencial para uma resposta coordenada e célere, capaz de evitar duplicações e de alcançar melhores resultados.

Os números apresentados durante a reunião reforçam a urgência do tema: segundo dados da Associação de Apoio à Vítima, entre 2022 e 2023 foram registados mais de 10 mil crimes contra menores em Portugal. Só em 2024, o NHACJR da ULS Médio Ave sinalizou já mais de 200 situações de risco, sublinhando a necessidade de manter ativa e reforçada a rede de proteção às crianças e jovens em risco.

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